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NO PAPO DE SEGUNDA

'Sofri ataques e não tinha para quem recorrer', desabafa Gil sobre homofobia

REPRODUÇÃO/GNT

Imagem de Gilberto Nogueira em entrevista ao Papo de Segunda, do GNT

Gilberto Nogueira em entrevista no Papo de Segunda, do GNT; economista desabafou sobre homofobia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 17/5/2021 - 23h23

Novo contratado da Globo, Gilberto Nogueira desabafou sobre os ataques homofóbicos que sofreu nos últimos dias. Nesta segunda-feira (17), o economista destacou que tem pena das pessoas que praticam este crime e relembrou a sua experiência antes da fama: "Sofri ataques e não tinha para quem recorrer".

"Quis trazer voz para aquele povo mesmo que não tem, que grita, é chamado de mimimi, não tem, ninguém ouve, tem que ouvir calado porque não tem recurso. Não tem! Várias vezes na igreja, na universidade, em outros lugares, sofri ataques e não tinha para quem recorrer. Vou recorrer para quem? Tenho que chegar no trabalho 8h, sair 17h, ir para a faculdade 18h. Então assim, é aguentar calado e esperar, não tem muito como recorrer", comentou ele.

Em entrevista ao programa Papo de Segunda, do GNT, Nogueira também disse que espera ter destacado a importância da causa LGBTQ+ durante o confinamento no Big Brother Brasil 21:

Então, é importante a gente acabar com isso. Dar proteção, meios e oportunidades para que as pessoas, de fato, abram a boca e falem: 'Não dá mais, estou passando por isso'. Coisa que, por muito tempo, a realidade é que não tem como você recorrer. Você grita, grita, grita, mas parece que ninguém te ouve. Isso era o que queria falar no Big Brother, é o que falo agora e vou falar para sempre. Precisamos dar voz, não só para mim, mas para todos os Gils que vivem no anonimato, que sofrem, apanham, lutam e gritam muito, muito alto, mas não tem pessoas para ouvir.

Durante o bate-papo com Fábio Porchat, Emicida, Francisco Bosco e João Vicente de Castro, o ex-BBB foi questionado sobre o caso de homofobia, no qual um conselheiro do Sport Club Recife, clube do coração do economista, atacou o contratado da emissora.

"Meu medo dentro do programa era justamente esse, como seria essa recepção. Quando deu esse ataque, me doeu, fiquei logo indignado mesmo, chocado. Só que pensei: 'Gente, é só uma pessoa'. Tenho pena de atitudes assim. Que bom que fui abraçado pela torcida, pelos jogadores, por todo mundo. Que bom que somos muitos contra esses poucos, que não valem a minha atenção", opinou ele.

Confira alguns trechos do programa:


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