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CALADA VENCE

Operação cala a boca: Globo veta presença de Cassia Kis no Encontro e Domingão

FABIO ROCHA/TV GLOBO

Cassia Kis está encostada em uma caixa de madeira com o nome da novela Travessia

Atriz de Travessia, Cassia Kis causou desconforto com opiniões controversas sobre assuntos delicados

CARLA BITTENCOURT, colunista

carla@noticiasdatv.com

Publicado em 1/11/2022 - 7h00

As recentes falas de Cassia Kis sobre relações homoafetivas, adoção e aborto causaram tanto mal-estar na Globo que a emissora achou melhor cuidar para que a atriz permaneça quieta. Nos bastidores de Travessia, a ordem é para os programas da casa não darem espaço à intérprete de Cidália na novela das nove.

O receio na emissora é de que ela volte a dar declarações polêmicas e/ou chocantes, prejudicando ainda mais a repercussão de Travessia. Até mesmo o Gshow, que é o site oficial da Globo, foi orientado a não procurar Cassia para comentar nada, nem mesmo assuntos relacionados à trama de sua personagem da história de Gloria Perez.

A orientação vale para programas como Encontro, Mais Você, Domingão com Huck e Fantástico. As produções dos dois últimos estavam com a intenção de dar voz a Cassia para ela explicar suas falas controversas, mas todos foram desencorajados a continuar com a pauta.

O que Cassia Kis disse?

Cassia causou desconforto com suas opiniões sobre assuntos que envolvem escolhas das mulheres, criação dos jovens e também sobre sexualidade. A atriz de Travessia relembrou um aborto que fez nos 1980, do qual ela se arrepende.

"Ouvi falar que lá na Europa, que é tudo legalizado e espero que nos mantenhamos longe disso, eles fazem a mãe escutar o coração do bebê. Se tivesse ouvido o coração do meu filho na barriga, teria tido este filho que não tive. Eu matei o meu filho", desabafou ela na entrevista à jornalista Leda Nagle, publicada no YouTube.

Em seguida, a atriz criticou o uso de contraceptivos no país: "Para esses jovens, fazer um aborto, tomar uma pílula do dia seguinte, um anticoncepcional é muito fácil, porque eles não têm a referência do bebê, da vida dentro da barriga. Isso é grave, muito grave", disparou.

Cassia contou que uma vez convidou uma amiga católica a colocar um bebê nos braços de jovens para os quais a mulher lecionava. Sua ideia era conscientizar aquelas pessoas sobre o significado de uma vida. A atriz finalizou o discurso com outra fala preconceituosa sobre casais homoafetivos:

"Não existe mais homem e mulher, mas mulher com mulher e homem com homem, e homem com homem não dá filho, nem mulher com mulher. Como a gente vai fazer?", criticou.


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