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ESTRATÉGIA FURADA

Medalhões do SBT se voltam contra Rinaldi e alertam filha de Silvio sobre micos

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Homem de terno preto e camisa branca sorri ao lado de dois palhaços coloridos. Um usa roupa azul, branca e vermelha com chapéu de pétalas coloridas, e o outro veste figurino verde, amarelo e vermelho com cartola combinando. Ao fundo, há lustres

O empresário Rinaldi Faria, criador da dupla Patati e Patatá; ele é um dos nomes fortes do SBT

DANIEL FARAD e DANIEL CASTRO

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 8/10/2025 - 6h10
Atualizado em 8/10/2025 - 8h29

As decisões do empresário Rinaldi Faria à frente da área criativa do SBT têm sido alvo de críticas --algumas veladas, outras bem diretas-- dentro da emissora. Nomes importantes da casa vêm demonstrando insatisfação com a falta de investimentos e com as mudanças bruscas na grade. Eles teriam alertado Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos (1930-2024) e atual presidente da rede, de que a instabilidade tem sido vista como um "verdadeiro mico" pelo mercado publicitário e pela imprensa especializada. Em nota, o SBT nega as reclamações dos funcionários.

Uma das críticas que mais repercutiu nos últimos dias veio de Carlos Massa, o Ratinho, que se mostrou insatisfeito ao descobrir em cima da hora que o seu programa sofreria ajustes de horário por causa do The Voice Brasil. A situação também gerou comentários de Fernando Pelégio, ex-funcionário do alto escalão, que chegou a falar em "desrespeito imenso" aos que "mais entregam resultado na emissora".

Hoje, Ratinho é uma das pessoas mais influentes junto a Daniela --fazendo parte dos "três mosqueteiros", que conta ainda com César Filho e Celso Portiolli.

Alguns deles já se mostraram reticentes com tantas mudanças na programação e alertaram a executiva de que não dá mais para repetir a mesma estratégia de Silvio Santos, que consagrou a famosa "grade voadora". A TV aberta vive outra fase, em que todas as emissoras tentam minimizar as perdas de audiência e de receita, e cada erro agora pode custar caro.

Segundo fontes ouvidas em condição de anonimato, Rinaldi Faria tem sido alvo de fortes críticas nos bastidores e até levado a culpa por decisões que não são apenas dele. Mauro Lissoni, diretor de Programação, também tem parcela de responsabilidade pelas sucessivas mudanças na grade.

Os medalhões até acham "louvável" que o empresário tenha proposto uma política de austeridade, com menos gastos, mas defendem que também é preciso tirar o escorpião do bolso e investir em atrações que dão retorno como Programa do Ratinho, Programa Silvio Santos, Domingo Legal e Sabadou. A palavra-chave é "equilíbrio". 

O baixo clero, com funcionários de cargos menores, são bem menos simpáticos. O Notícias da TV ouviu alguns deles, que se mostraram unânimes: Daniela Beyruti é vista como alguém muito bem intencionada, que quer ver o SBT crescer, mas que está "mal assessorada" no momento.

A reportagem entrou em contato com o SBT na manhã de terça (7), mas só obteve resposta após a publicação deste texto. "Não é verdade que os artistas citados estão insatisfeitos. Ratinho e Celso Portiolli não registraram nenhuma reclamação em relação à nova gestão das produções. Ambos são parceiros e fazem parte da história da emissora", afirmou a emissora em nota.

Portiolli, Ratinho e César Filho também foram procurados, mas ainda não se manifestaram. Rinaldi não foi encontrado, mas o espaço segue aberto.


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