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ESTREIA

César Tralli fica sem 'boa-noite' em Jornal Nacional dos sonhos de William Bonner

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

César Tralli está na bancada do Jornal Nacional; no telão atrás dele, imagens de árvores

César Tralli apresenta reportagem sobre meio ambiente no Jornal Nacional; edição fria

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 3/11/2025 - 21h41

César Tralli estreou como âncora titular do Jornal Nacional nesta segunda-feira (3) sem poder dar seu "boa-noite" ao público da Globo. Ele também recebeu um noticiário mais frio, sem grandes acontecimentos urgentes --exatamente o tipo de programa que William Bonner deseja comandar e que motivou sua saída do telejornal.

O novo ocupante da bancada mais importante da televisão brasileira não chegou a se despedir dos telespectadores porque a última notícia da edição foi o obituário de Lô Borges, ícone da MPB morto aos 73 anos.

Após a reportagem sobre o músico, Renata Vasconcellos desejou um "boa-noite" mais sóbrio e os créditos do noticiário começaram a rolar na tela, sem a música de encerramento --como o JN costuma fazer após a perda de figuras importantes para o Brasil e para o mundo.

Tralli só disse a expressão tão esperada, um marco da TV brasileira, na abertura do jornal, depois que ele e Renata apresentaram as principais notícias do dia. Curiosamente, os fatos tinham uma pegada bem menos quente do que os da semana passada, quando a megaoperação policial no Rio de Janeiro virou o telejornal do avesso.

Mais da metade da edição foi dedicada à COP30, que só começa na próxima segunda-feira (10), e à importância de tentar diminuir os efeitos do homem no clima. Foram cerca de 28 minutos sobre o assunto, com direito ao início de uma série especial do correspondente Felipe Santana a respeito do descaso de Donald Trump com a preservação da natureza nos Estados Unidos.

Também foram exibidas reportagens sobre as consequências da chuva que assolou o Paraná no fim de semana e a visita do príncipe William ao Rio de Janeiro, todas ligadas ao tema ambiental. 

Fora da pegada verde, apenas duas matérias: uma sobre a convocação da Seleção Brasileira, outra sobre o encontro do governador Cláudio Castro com o ministro Alexandre de Moraes para falar sobre a megaoperação policial. Além de, para encerrar a edição, a homenagem a Lô Borges, claro.

Já as notícias de que Mauro Cid retirou sua tornozeleira eletrônica e iniciou o cumprimento de sua pena em regime aberto, de que a Bolsa de Valores bateu recorde e de que Trump restituiu (em partes) o auxílio alimentação para cerca de 40 milhões de norte-americanos viraram apenas notas rápidas no JN.

Curiosamente, na última sexta (31), Bonner ressaltou que gostaria de se dedicar mais ao noticiário frio e às reportagens especiais e temáticas do que às hard news diárias, para ter mais tempo livre e mais qualidade de vida. Foi por isso que ele decidiu trocar o Jornal Nacional pelo Globo Repórter.

Mal sabia o antigo âncora que a estreia de seu sucessor na bancada poderia tranquilamente render uma edição especial do programa das noites de sexta-feira sobre o meio ambiente.


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