A missão quase impossível que o Casos de Família cumpriu após trocar de horário

O Casos de Família cumpriu uma missão quase impossível após ser transferido para os finais de tarde, que até então se apresentava como um dos horários mais desafiadores para o SBT na Kantar Ibope. O programa de Christina Rocha conseguiu não só acabar com a vida fácil do Brasil Urgente, da Band, como ainda fez a audiência crescer na Grande São Paulo e no PNT (Painel Nacional de Televisão).

Um levantamento a que o Notícias da TV teve acesso mostra que a atração  registrou 19% de crescimento na faixa horária em comparação com as quatro semanas anteriores, tanto em São Paulo quanto no PNT, que reúne as 15 regiões metropolitanas acompanhadas pelo instituto de pesquisa.

Christina Rocha, aliás, tem motivos de sobra para --ao contrário da maioria da população-- gostar de segundas-feiras. Esse é o melhor dia da semana para o Casos de Família, que chega a ter 39% mais público na capital paulista na mesma base de comparação.

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As sextas, porém, são os dias em que o programa vai melhor no cenário nacional, com um aumento de 28%.

Os fins de tarde nunca foram fáceis para o SBT, mas a situação acabou se agravando nos últimos dois anos. O Tá na Hora (2024-2025) não emplacou, assim como a ideia de colocar novelas no horário –Eternamente Apaixonados saiu do ar após uma semana, e A Caverna Encantada registrou seus piores índices na faixa.

O especial Porta dos Desesperados (2025) dificilmente passava dos 2 pontos em São Paulo, assim como a série nacional E Agora, Quem Vai Ficar com a Mamãe? (2025).

Até aqui, o Casos de Família nunca ficou abaixo dos 2,4 pontos, como em 11 e 12 de setembro; chegando até mesmo a marcar 3,1 pontos em 9 de setembro. Este, curiosamente, é o segundo melhor resultado do programa desde que ele voltou a ser exibido --ficando atrás apenas da média dos 3,2 anotados em 1º de setembro, quando ainda estava no início da tarde.