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Cinco TVs 4K de até R$ 3 mil para ver os Jogos Olímpicos com a melhor imagem

FOTOS: REPRODUÇÃO

TV de 50 polegadas em uma sala exibindo imagem dos Jogos Olímpicos

TV 4K de 50 polegadas; recursos variam de acordo com o preço e o fabricante

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 16/7/2021 - 6h25

Que tal acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, que começam na próxima sexta-feira (23), em uma TV de LED novinha? Para ajudar nessa escolha, o Notícias da TV selecionou cinco modelos de 50 polegadas, de marcas diferentes, que custam até R$ 3 mil. Organizados por ordem de preço, todos os televisores da lista trazem resolução 4K, quatro vezes superior à das TVs Full-HD que dominavam o mercado há alguns anos.

Os canais de TV que transmitirão os jogos, no entanto, não oferecerão sinal para aproveitar ao máximo a qualidade desses aparelhos, a diferença no detalhamento e profundidade é bem mais nítida em games ou séries e filmes em UHD, disponíveis nos principais serviços de streaming. Mas há opção de recorrer ao recurso de upscaling das TVs e simular imagens 4K a partir das transmissões Full-HD das emissoras.

Além de Ultra HD, as TVs escolhidas contam com a tecnologia HDR (High Dynamic Range), que deixa as cores mais vivas e brilhantes. Netflix e Prime Video, por exemplo, já oferecem uma boa variedade de conteúdos 4K HDR para os assinantes.

A versão mais comum é chamada de HDR10. Mas existe o padrão HDR10+, que compete com o Dolby Vision em eficiência. Nos dois casos, ajustes automáticos de brilho, cores e contraste são realizados durante o tempo todo para obter imagens com maior fidelidade e nitidez a cada nova cena.

Por serem modelos mais simples, as TVs analisadas trazem painel de 60 Hz, o que não é o mais indicado para games de última geração. Na parte de conexões, todas oferecem pelo menos uma entrada HDMI ARC. Com isso, a trilha Dolby Atmos, quando disponível, pode ser reproduzida diretamente em caixas soundbar e sistemas de home theater.  

Philips PUG7625

Com três entradas HDMI (todas ARC) e duas USB, a TV Philips custa a partir de R$ 2,4 mil, sendo a mais barata entre os modelos selecionados. Para melhorar a qualidade da imagem, o fabricante incluiu o processador P5 Engine e as tecnologias HDR10+ e Dolby Vision, que só aparece neste modelo.

Pela conexão Dual-Way Bluetooth, o som da TV pode ser ouvido em fones de ouvido e caixas sem fio. Também dá para reproduzir música do celular direto nos alto-falantes do televisor. O principal ponto negativo é a carência de aplicativos de streaming relevantes na plataforma de Smart TV Saphi adotada pelo fabricante. Faltam, por exemplo, Disney+, Paramount+ e o novo HBO Max, além da possibilidade de controlar a TV a partir de comandos de voz.

Philco PTV50RCG70BL

Com preço a partir de R$ 2,5 mil, este modelo traz quatro entradas HDMI e duas USB. Rápida, fácil de usar e com recursos bacanas, a plataforma smart Roku TV permite transferir o som da TV para o celular. Assim, dá para escutar a série com fones de ouvido, para não acordar o filho pequeno, por exemplo.

Com exceção do novo HBO Max, o telespectador terá acesso aos demais serviços de streaming mais conhecidos, com teclas próprias para Netflix e Globoplay no controle remoto. Faltou também a opção de comando de voz.

Para melhorar a qualidade de som e imagem, a TV oferece as tecnologias Dolby Audio e HDR10, mas o produto não é compatível com HDR10+, Dolby Atmos e Dolby Vision. Se você tem um iPhone, pode reproduzir arquivos do celular facilmente na TV pelo sistema Apple AirPlay; se for um telefone Android, o espelhamento da tela também é simples. O Wi-Fi suporta redes de 5 GHz, mais velozes para carregar conteúdos e menos sujeitas a interferências.

TCL P715

Com preço a partir de R$ 2,5 mil, como o modelo da Philco, esta Android TV vem com três entradas HDMI e duas USB. Entre os diferenciais do produto, está o sistema operacional do Google, que permite uma maior integração com celulares ao trazer um Chromecast embutido e oferece comandos de voz pelo Google Assistente. E isso pode ser feito com ou sem controle remoto, com as mãos livres, tornando a função mais interessante.

As opções de aplicativos de streaming é completa, com botões próprios para Netflix e Globoplay no controle remoto. O recurso de upscaling, que simula resolução 4K a partir de qualquer conteúdo, completa o pacote de funções oferecidas pela inteligência artificial. Vale dizer que o resultado não é tão preciso e natural como nas TVs mais caras.

Ao distribuir LEDs por toda a extensão da tela, o painel Micro Dimming da TV permite iluminar os pontos de formação da imagem de forma mais eficiente, melhorando o brilho e o contraste. Mas faltaram a compatibilidade com Dolby Vision e Dolby Atmos e o suporte a redes Wi-Fi de 5 GHz.

LG NANO79

Mais cara, custando a partir de R$ 2,9 mil, esta TV conta com três entradas HDMI e duas USB. Já é um modelo com tecnologia NanoCell, trazendo nanopartículas aplicadas ao painel que filtram a luz excedente na formação da imagem na tela de LED. Com isso, a TV exibe uma maior diversidade de cores, que ficam mais reais na tela.

Os recursos de inteligência artificial incluem controle de voz via assistente próprio, Alexa ou Google Assistente (já integrados), além de upscaling, para transformar qualquer conteúdo em 4K. Dá também para controlar o televisor com caixinhas inteligentes do Google e da Amazon, além de dispositivos Apple com o software HomeKit.

A plataforma de Smart TV webOS 5.0 é rápida e bem completa, trazendo todos os aplicativos de streaming mais conhecidos. Netflix e Prime Video já têm botões próprios no controle remoto. Embora compatível com HDR10+ e HLG (com foco em transmissões ao vivo), que melhoram a qualidade da imagem, a tecnologia Dolby Vision, presente em modelos mais sofisticados do mesmo fabricante, e a opção de áudio Dolby Atmos, ficaram de fora.

Samsung AU7700

Único modelo da lista lançado em 2021, esta TV com painel Micro Dimming custa a partir de R$ 3 mil e conta com três entradas HDMI e uma USB. A principal novidade para o modelo anterior é o processador Crystal 4K, que, segundo o fabricante, oferece uma maior precisão na hora de adaptar qualquer conteúdo para a resolução 4K.

Assim como no modelo da LG, o telespectador pode comandar a TV pela voz a partir de assistente próprio, Alexa ou Google Assistente (já integrados). Dois detalhes visuais também chamam atenção: a tela quase sem borda aparente e a presença de canaletas para esconder os fios.

Pela plataforma Tizen, o telespectador pode acessar os principais serviços de streaming de forma bem simples e amigável. Além de comandar outros equipamentos ligados à TV, o controle remoto já vem com teclas para Netflix, Prime Video e Globoplay. Diferentemente de outras marcas, a Samsung não aposta na tecnologia Dolby Vision e foca no recurso HDR10+, que pode ser visto aqui, assim como o HLG. A opção de som Dolby Atmos também ficou de fora.


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