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Na TV e no Cinema

Obama britânico e Churchill americano: Ícones ganham vida com atores estrangeiros

Divulgação/Bafta/Casa Branca

O ator britânico Kingsley Ben-Adir será o ex-presidente americano Barack Obama em uma nova minissérie

O ator britânico Kingsley Ben-Adir será o ex-presidente americano Barack Obama em uma nova minissérie

JOÃO DA PAZ

Publicado em 19/11/2019 - 4h58

O político Barack Obama, presidente dos Estados Unidos entre 2009 e 2017, será vivido pelo ator britânico Kingsley Ben-Adir (Peaky Blinders, The OA) em uma minissérie dos estúdios da CBS que adaptará o livro escrito por James Comey, ex-diretor do FBI (a polícia federal americana). Essa é a mais recente escalação que coloca atores estrangeiros para viverem ícones americanos. Mas o caminho inverso também ocorre.

É o caso, por exemplo, do nova-iorquino John Lithgow, que voltou a interpretar Winston Churchill (1874-1965), ex-primeiro ministro do Reino Unido, no primeiro episódio da terceira temporada de The Crown, lançada no último domingo (17). O ator ganhou o Emmy por dar vida ao político no primeiro ano da série.

O Obama britânico será uma peça importante no drama que vai retratar as páginas da obra A Higher Loyalty: Truth, Lies, and Leadership (Uma Lealdade Superior: Verdades, Mentiras e Liderança), lançada nos EUA em abril do ano passado e inédita no Brasil. Comey, autor do livro, retrata como foi trabalhar durante duas décadas dentro do governo americano, em vários cargos. Foi Obama quem indicou Comey ao posto de diretor do FBI, função que ele exerceu entre 2013 e 2017.

Ben-Adir não é um exemplar raro de britânico na pele de um político americano consagrado. Na semana passada, o inglês Clive Owen (ex-The Knick) foi escalado para interpretar Bill Clinton, ex-presidente dos EUA nascido no interior do país, na terceira temporada de American Crime Story, intitulada de Impeachment.

Dono de uma das atuações mais marcantes desta década, o londrino Daniel Day-Lewis encarnou o abolicionista Abraham Lincoln (1809-1865), também ex-presidente americano, no filme Lincoln (2012), que lhe rendeu um Oscar e um Globo de Ouro. Após o papel, ele deu um tempo na carreira e só voltou à cena em 2017.

Na conjuntura civil e militante, destaque à controversa escalação de David Oyelowo para viver Martin Luther King Jr. em Selma - Uma Luta Pela Liberdade (2014). Nascido em Oxford, na Inglaterra, o ator deu vida ao pastor e um dos maiores líderes negros da história, um mártir que lutou contra a discriminação racial nos EUA.

Fora isso, britânicos viveram grandes heróis dos quadrinhos americanos, seja no cinema ou na TV. Clark Kent, alter ego do Superman, típico morador do interior do Kansas, foi interpretado em três filmes por Henry Cavill.

Já o empresário Bruce Wayne, identidade civil do Batman, teve Christian Bale em outros três filmes. E o inglês Charlie Cox foi o advogado nova-iorquino Matt Murdock, protagonista da série Demolidor, da Netflix, entre 2015 e 2018.

Americano-britânico

Além da versão americana de Churchill vivida por John Lithgow, outro símbolo da política britânica foi consagrada por uma atuação bem americana: a diva Meryl Streep ganhou o Oscar na pele de Magaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido, no longa A Dama de Ferro (2011).

E, se britânicos tiveram seus minutos de fama com heróis americanos, Robert Downey Jr., do coração de Nova York, interpretou o icônico detetive inglês Sherlock Holmes em dois filmes. Mais recentemente, outro ídolo da Inglaterra foi encarnado por um ator dos Estados Unidos. Rami Malek ganhou o Oscar deste ano por viver Freddie Mercury (1946-1991) em Bohemian Rhapsody (2018) --o cantor do Queen nasceu na Tanzânia, mas é mais associado ao país da rainha Elizabeth.

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