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NOVO MERCADO

O Outro Lado do Paraíso, Belíssima e Império vão virar séries nos Estados Unidos

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Bianca Bin tem expressão altiva em cena de O Outro Lado do Paraíso

Bianca Bin em cena de O Outro Lado do Paraíso (2017); novela vai ser adaptada para série de TV

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 19/8/2025 - 18h43

A Globo fechou um acordo histórico com o estúdio de entretenimento MFF & Co, que tem sede em Los Angeles, para adaptar algumas de suas novelas para séries de TV voltadas ao mercado dos Estados Unidos. A primeira leva de projetos inclui Belíssima (2005), Império (2014), O Outro Lado do Paraíso (2017) e Todas as Flores (2022).

Na parceria, caberá a MFF procurar parceiros de distribuição --como produtoras e plataformas de streaming-- para desenvolver as adaptações das histórias. A ideia é seguir o padrão de séries norte-americanas, com uma trama que se estende durante várias temporadas, um formato mais palatável ao público dos Estados Unidos.

De acordo com a revista Variety, a primeira a noticiar o acordo, a MFF & Co contratará roteiristas renomados para tocar os textos das adaptações --os nomes dos envolvidos, porém, não foram revelados. O que se sabe até agora é que eles serão coordenados por Miura Kite, presidente de conteúdo global do estúdio, que foi coprodutora da minissérie The Pacific (2010), que Steven Spielberg e Tom Hanks fizeram para a HBO.

Estela Renner, cofundadora e chefe de criação da MFF & Co, afirmou que as histórias brasileiras têm potencial para se conectar ainda mais com o mundo todo. "O Brasil é um dos países mais dinâmicos culturalmente do mundo todo, lar de 220 milhões de pessoas que têm raízes com os quatro cantos do planeta. As tramas têm o poder de transcender fronteiras."

"A Globo elevou a telenovela para uma arte na contação de histórias com apelo universal. Ao imaginarmos essas narrativas para plataformas nos Estados Unidos, nós não apenas aproveitamos esse legado criativo e a audiência embutida, como também convidamos um novo público para vivenciar a imaginação, a emoção e a diversidade dessas histórias", disse ela.

Miura Kite adiantou que as reviravoltas das novelas serão mantidas no novo formato. "Estamos empolgados para poder criar versões premium dessas telenovelas ao mesmo tempo que preservamos os plot twists, os personagens viciantes, os ganchos épicos e as tramas de cair o queixo repletas de segredos, mentiras, amores, traições, dramas familiares e mais", valorizou.

Ângela Colla, chefe de Negócios Internacionais da Globo, ressaltou que a emissora mudou sua estratégia de apenas vender novelas prontas para o exterior, como já fez de maneira muito bem-sucedida no passado --e o faz até hoje. Agora, o conglomerado exporta formatos. Foi assim com a versão turca de Avenida Brasil (2012), por exemplo.

"Levar histórias que cativaram o público brasileiro para novos mercados não é apenas recompensador, mas um testamento do poder criativo da Globo no mercado global. Nós acreditamos em histórias que conectam as pessoas, geram conversas e transcendem as fronteiras culturais", disse a executiva.


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