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SCOTT BAKULA

Astro de NCIS: New Orleans lamenta fim após sete anos: 'Não era nossa hora'

Divulgação/CBS

Scott Bakula caracterizado como o agente Pride de NCIS: New Orleans, com direito a colete à prova de balas

Scott Bakula em cena de NCIS: New Orleans; série chega ao fim no Brasil nesta segunda (29)

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 29/11/2021 - 6h25

Depois de sete temporadas, a série NCIS: New Orleans (2014-2021) chega ao fim nesta segunda-feira (29) com a exibição de seus quatro últimos episódios. Para o ator Scott Bakula, intérprete do agente Dwayne Pride, porém, a sensação de despedida é agridoce. "Ninguém da equipe e do elenco esperava que o fim seria agora. Ainda não era a nossa hora", desabafa.

Os produtores receberam a notícia de que a série seria cancelada pela rede CBS apenas três meses antes da exibição do último episódio nos Estados Unidos. Como os capítulos já estavam planejados e não previam um encerramento para a trama, os roteiristas tiveram que correr contra o tempo para amarrar o máximo de histórias e ainda fazer uma conclusão decente para os personagens que o público havia acompanhado durante tanto tempo.

"Foi bem difícil e, para ser sincero, fiquei surpreso quando o telefone tocou e [os executivos da CBS] disseram que queriam testar séries diferentes. Não sabíamos que ia acabar. E também não fizemos uma temporada completa, de 24 episódios, por causa da pandemia, então tudo foi meio abreviado", lembra.

"Com todas as dificuldades que tivemos para gravar, com os protocolos, o golpe se tornou ainda maior para mim, porque fomos bem-sucedidos durante um período muito desafiador. Eu amo o personagem, amo toda a equipe, amo a cidade de Nova Orleans e não estava pronto para dizer adeus."

Apesar disso, Bakula valoriza o aprendizado que teve nos estúdios. "São sentimentos mistos, porque eu sou muito grato por esses sete anos. Eu nunca tinha feito uma série com mais de 100 episódios, então vivenciei várias primeiras vezes com NCIS. O trabalho era duro, mas muito empolgante. Foi uma época muito criativa para mim", celebra o ator, que também trabalhava atrás das câmeras como produtor executivo da atração.

Questionado pelo Notícias da TV se já está preparado para o inevitável revival da série daqui a dez anos --como ocorreu com CSI: Las Vegas, Law & Order e Dexter--, o ator dá risada. "É melhor que volte mais rápido do que isso. Eu corria muito pelas ruas de Nova Orleans e não sei se daqui a uma década ainda vou dar conta de perseguir bandidos por aí", brinca o galã de 67 anos.

"NCIS era uma série que exigia muito de mim fisicamente, e eu gostaria de ainda ser capaz de fazer todas essas cenas de ação. Vou ter que cuidar melhor do meu corpo caso o telefone toque, porque nunca se sabe, é melhor eu estar pronto (risos)", diverte-se.

Brincadeiras à parte, Bakula fala sério quando o assunto é envelhecer em Hollywood. Para ele, as boas oportunidades vão rareando com o passar dos anos. "Quanto mais velho fica, menos convites recebe, a não ser que você seja Robert De Niro ou Meryl Streep. Na TV, principalmente, é preciso atrair o público mais jovem, e os executivos acreditam que atores mais novos cumprem esse papel. É a natureza do negócio", lamenta.

E o que o futuro reserva para o ator? Depois de sete anos de trabalho intenso, ele está aproveitando o tempo livre para curtir a família --em especial o primeiro neto, de seis meses. "Ser avô está sendo o meu melhor papel. Eu esperava voltar ao teatro, mas a pandemia atrapalhou tudo. Não sou contra fazer outra série, mas agora quero ficar o máximo possível com o meu neto."

O canal A&E exibe os quatro episódios derradeiros de NCIS: New Orleans nesta segunda-feira (29), a partir das 18h. O último capítulo, chamado de Deixem os Bons Tempos Rolarem, começa às 20h55.

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