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Guerra dos streamings

Apple gasta mais em série com ex-Friends do que HBO com Game of Thrones

Reprodução/Apple

A atriz Jennifer Aniston, a eterna Rachel de Friends, em imagem do trailer da série The Morning Show - Reprodução/Apple

A atriz Jennifer Aniston, a eterna Rachel de Friends, em imagem do trailer da série The Morning Show

REDAÇÃO

Publicado em 20/8/2019 - 13h05

Uma série ambientada em Nova York sobre um programa de TV matutino custa mais do que um drama filmado em vários países da Europa e com grandiosas cenas de ação e efeitos especiais. Ao menos isso é o que revelou o prestigiado jornal Financial Times ao abrir a caixa preta do orçamento da Apple em sua recente investida no mundo do entretenimento, para rivalizar com a veterana HBO e a poderosa do streaming Netflix.

Cada episódio de The Morning Show, com Jennifer Aniston (ex-Friends), saiu mais caro do que os US$ 15 milhões (R$ 60 milhões) que a HBO gastou, por capítulo, com a temporada final de Game of Thrones (2011-2019).

The Morning Show vai narrar os bastidores de um formato televisivo muito popular nos Estados Unidos, que une jornalismo com entretenimento. Jennifer vive Alex Levy, uma âncora que noticia uma bomba: a demissão de seu colega de bancada, Mitch Kessler (Carell), após parceria de 15 anos. A destemida repórter veterana Bradley Jackson (Reese) se coloca como a favorita para ocupar o seu lugar.

A Apple ainda não bateu o martelo de quando irá disponibilizar ao público a primeira temporada da série, composta de dez episódios, o Financial Times divulgou que o lançamento da plataforma Apple TV+ deverá ser daqui a dois meses, antes da futura rival Disney surgir com o seu streaming, o Disney+, programado para estrear em 12 de novembro, nos Estados Unidos. O site oficial da Apple promete que o serviço chegará ao Brasil ainda neste ano.

Na intitulada guerra dos streamings, a Apple não quer fazer feio. Ela continuará produzindo os computadores, netbooks, tablets e celulares mais cobiçados do planeta. E sua entrada no mercado de produções roteirizadas não será para cumprir tabela ou apenas fazer figuração.

O Financial Times informou que a Apple vai investir nada menos do que US$ 6 bilhões (R$ 24 bilhões) na produção de programas originais. É um valor seis vezes maior do que anunciado anteriormente durante o ano passado, quando a empresa passou a contratar talentos de Hollywood.

Essa quantia á alta, principalmente para quem está chegando agora no mercado de séries. Mas não chega nem na metade do que a Netflix pretende gastar neste ano com suas produções: US$ 15 bilhões (R$ 120 bilhões). As estratégias das duas empresas são diferentes. Novata, a Apple teve de abrir a carteira logo de cara para atrair nomes de peso para o seu time. Já consolidada, a Netflix pode gastar milhões e milhões com produtores de sucesso em contratos a longo prazo.

A Apple tem uma equipe forte ao seu lado. Profissionais do nível de J.J. Abrams (de Lost), Steven Spielberg (A Lista de Schindler, Ponte dos Espiões), Damien Chazelle (La La Land: Cantando Estações) e M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido) vão fazer séries para a plataforma da empresa.

O casting de atores que serão protagonistas de séries também é respeitável e conta com Jennifer Garner (de Alias), Brie Larson (Capitã Marvel), Octavia Spencer (Estrelas Além do Tempo), Chris Evans (Capitão América), Hailee Steinfeld (Bravura Indômita), Jason Momoa (Game of Thrones, Aquaman), entre outros.

Na seara dos filmes, vale destacar Samuel L. Jackson (Pulp Fiction, franquia Marvel no cinema) e Bill Murray (Encontros e Desencontros).

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