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RECAP S08EP01

Após George Floyd, 8ª temporada de Chicago P.D. leva racismo policial a sério

REPRODUÇÃO/NBC

O personagem Kevin Atwater (LaRoyce Hawkins) faz cara séria em cena da série Chicago P.D., da NBC

No centro do caos na nova fase de Chicago P.D., Atwater (LaRoyce Hawkins) tenta equilibrar as coisas

KELLY MIYASHIRO

kelly@noticiasdatv.com

Publicado em 18/11/2020 - 20h00

No olho do furacão após a morte de George Floyd (1974-2020), que culminou na explosão do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), Chicago P.D. estreou sua oitava temporada levando o racismo e violência policial mais a sério. Agora, o sargento Hank Voight (Jason Beghe), vai ter que matar antigos hábitos se quiser continuar no comando do setor de Inteligência de Chicago.

[Atenção: este texto contém spoilers da nova temporada de Chicago P.D.]

Com uma coincidência triste, a sétima temporada de Chicago P.D. terminou com o assassinato de um negro inocente, assim como aconteceu com Floyd na vida real durante uma abordagem violenta nos Estados Unidos alguns meses depois.

Na série, o agente Kevin Atwater (LaRoyce Hawkins) teve que escolher entre proteger a memória de Doyle (Mickey O'Sullivan), o policial racista que morreu após abordar um homem que ele considerou suspeito apenas por ser negro, ou defender seus ideais e combater o preconceito racial dentro da polícia.

Por ter optado por falar a verdade, que Doyle errou, o único negro da equipe de Voight se tornou um alvo dos antigos colegas do policial morto nessa nova leva de episódios. O parceiro de Ruzek (Patrick Flueger) quase acaba preso com drogas plantadas em seu carro por patrulheiros corruptos, entre eles outro policial negro, além de ser espancado como vingança. 

Outro arco do capítulo de estreia foi mostrar que os produtores e roteiristas da série exibida pela NBC nos EUA (e pelo canal Universal TV no Brasil) levaram a sério os protestos contra a brutalidade da polícia na vida real. 

Para ressaltar a preocupação da produção com seu público, Chicago P.D. introduziu a chegada da superintendente Samantha Miller (Nicole Ari Parker). Defensora da reforma policial, ela tenta ajudar o líder a se adaptar à nova realidade, sem tolerar qualquer desvio de conduta e fazendo o protagonista entrar em conflito existencial.

Atwater se torna justamente a consciência de Voight na hora de impedi-lo de usar violência contra um suspeito de matar uma garotinha para conseguir uma confissão. Com os novos tempos e com a mídia de olho em cada passo da polícia, o chefe do 21º distrito policial de Chicago quase surta por se ver obrigado a seguir as regras.


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