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DESGASTE

Zero açúcar ou zero ibope: Reality shows com confeiteiros perdem a doçura na TV

REPRODUÇÃO/SBT E BAND

Montagem mostra duas imagens lado a lado: à esquerda, uma mulher de cabelo preso em rabo de cavalo, blusa clara e colar com pedra roxa, sorri em ambiente iluminado; à direita, um homem de barba e cabelo escuro curto, camisa preta e microfone de ouvido

Nadja Haddad no Bake Off Brasil e Diego Lozano no MasterChef Confeitaria: competições doces

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 24/9/2025 - 6h10

O desgaste dos reality culinários não é novidade, mas a situação ficou ainda mais amarga para os confeiteiros. Mesmo com tentativas de dar um tempero extra às temporadas, o Bake Off Brasil 11 e o MasterChef Confeitaria 2 têm enfrentado dificuldade para conquistar o público --num cardápio que mistura muito açúcar e pouco ibope.

Nem mesmo o retorno de Nadja Haddad ajudou a levantar a atual temporada do Bake Off, que corre o risco de terminar como a menos assistida do SBT. A produção acumula apenas 3,3 pontos na Grande São Paulo, num cenário bem diferente do pré-pandemia --ele chegou a desbancar o Altas Horas em 2018.

Além do desgaste, a atração ainda enfrenta a fase difícil da emissora de Silvio Santos (1930-2024), que vive uma de suas piores crises na Kantar Ibope. À exceção dos domingos, a redes dos Abravanel briga muito mais com a Band para não ficar em quarto lugar do que com a Record pela vice-liderança.

Mesmo com todos os elogios nas redes sociais, o MasterChef Confeitaria teve a pior estreia em comparação não só à série principal, mas também a todos os spin-offs. A segunda temporada começou com apenas 0,8 ponto, bem longe do recorde alcançado por MasterChef Profissionais 1, que havia anotado 6,6 pontos em 2016.

A situação do MasterChef é ainda mais complexa, já que boa parte do seu consumo migrou para a internet --das visualizações no YouTube aos cortes que circulam no X e no TikTok.

O programa continua sendo uma vitrine valiosa tanto para os participantes quanto para a Band, graças à vida longa que mantém nas redes sociais, em que influenciadores seguem visitando os restaurantes dos campeões, dos jurados e dos queridinhos de cada edição.

A questão para a emissora nos próximos anos vai ser: até que ponto é sustentável manter o formato, que não é barato, em sua grade? Enquanto atrair marcas, como faz até hoje, pode ser um bom negócio. Mas é inegável que a situação já não é a mesma das vacas gordas dos primeiros anos.


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