Veja 5 segredos de Cara e Coragem: Até cópia humana é usada para dobrar atriz

Cara e Coragem faz mistério sobre a verdadeira relação entre Anita (Taís Araujo) e Clarice (Taís Araujo). Apesar de sugerir que as duas seriam a mesma pessoa, a trama deixará claro que são figuras diferentes. Para trabalhar em dobro, a atriz conta com a tecnologia, mas também com a ajuda de uma profissional que está no coração da história da novela das sete: uma dublê.

Greice Fontes, de 23 anos, faz as vias de "clone da vida real" d e Taís Araujo para ajudar em cenas nas quais ela precisa contracenar consigo mesma. A dublê de corpo, inclusive, foi convidada para o trabalho por causa de sua semelhança física com a protagonista.

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"Quando a gente se viu pela primeira vez, tomamos um susto porque realmente estávamos muito parecidas, usando a mesma peruca e a mesma roupa. Desde que me entendo por gente. Ela é uma pessoa que me inspira e em quem eu me espelho", contou Greice ao Gshow, site que hospeda a página oficial da novela.

A presença dela não é o único truque que o folhetim usa para permitir a realização de cenas --muitas delas carregadas de ação e aventura.

Confira outros segredos dos bastidores de Cara e Coragem:

divulgação/tv globo

Paolla Oliveira ao lado da dublê Roberta Felipe

Ataque dos clones

Greice ajuda Taís em suas cenas, mas não é uma dublê de situações radicais. Essa função fica nas mãos de Roberta Felipe e Max Gabriel, os dublês de Paolla Oliveira e Marcelo Serrado, respectivamente. Sim, os atores vivem profissionais do meio na trama e contam verdadeiros especialistas também nas gravações.

Mas em que momentos eles entram em ação? Segundo os dublês, os protagonistas fazem bastante cenas de perigo, e os dois atuam quando é necessário mais cuidado. 

"Eles vão até o ponto em que a gente consegue perceber que não há um risco iminente muito grande. Não por falta de habilidade. A Paolla é extremamente habilidosa e, com certeza, faria muitas das coisas que eu fiz, e ela não fez. Ela não fez por conta uma questão de segurança. É um cuidado que temos que ter. Mas ela faz muita coisa mesmo", destaca Roberta

"Normalmente, eu entro quando são cenas mais arriscadas, que exigem mais do corpo, mais técnica. Por exemplo, uma cena de moto, em alta velocidade, cortando um carro, é realizada por mim. Quando é uma cena pilotando a moto mais devagar, aí é o Marcelo. Todas as brigas da novela é o Marcelo mesmo que está fazendo", complementa Gabriel.

wil lugares/divulgação

Atores simularam salto de paraquedas

Haja chroma key

A novela também não poupa efeitos especiais para realizar algumas de suas sequências. Lembra aquele momento no primeiro capítulo em que os personagens principais pularam de um avião? Foi tudo feito com chroma key, aquelas telas que são usadas para criar a ilusão de que os atores estão diante de um fundo do qual não estão. 

Na sequência, os intérpretes estavam suspensos por cabos. Antes da gravação, eles realizaram um treinamento dentro dos próprios Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, onde estudaram até os movimentos que deveriam fazer para não quebrarem a impressão de que estariam, de fato, saltando de paraquedas.

victor pollak/tv globo

Equipamento usado em cenas de capotagem

Automóvel gira

Quem assistiu ao capítulo no qual Pat e Moa trabalharam em uma campanha de carros ao lado de Andrea Pratini (Maria Eduarda de Carvalho) reparou que havia um veículo suspenso por uma grande engenhoca. Pois bem, aquele equipamento não era apenas cênico, mas é também utilizado nas produções de TV toda vez que se quer simular uma capotagem.

Popularmente conhecido como "girocar", o dispositivo tem o propósito de fazer um carro girar e é utilizado em sequências mais dramáticas de acidentes. Ou seja, a trama permite ao público conhecer um pouco dos bastidores reais de uma produção. 

Outra simulação da realidade aconteceu quando Kaká Bezerra (Kaysar Dadour) esteve em uma luta e cair em uma porção de caixas de papelão. O ator, de fato, caiu sobre os objetos. Ele chegou até a se arranhar, conforme mostrado no Profissão Repórter. 

divulgação/tv globo

Paula Braun vive professora de dança vertical

Dança nas alturas

Como se já não bastasse tanto tiro, porrada e bomba, a novela de Claudia Souto ainda decidiu explorar uma modalidade pouco conhecida no país: a dança vertical. Nela, bailarinos se penduram em cordas e se apoiam em paredes e fachadas de prédio, enquanto realizam movimentos sincronizados.

Mas se engana quem pensa que os atores do núcleo da companhia não tiveram preparo e deixaram tudo nas mãos de dançarinos reais. Na verdade, a estreante Vitoria Bohn, que não tinha contato nenhum com a técnica, precisou até de uma atenção especial.

"Na primeira aula que subimos seis metros do chão, fiquei com ela lá em cima, pendurada, segurando sua mão pra que se acostumasse com a altura. Foi duro pra ela no começo. No entanto, garra e determinação ela teve, e está cumprindo seu papel lindamente, como podemos ver!", relatou a preparador de elenco, Adelly Constantini, ao Notícias da TV. 

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