Não é só furo e patacoada! O que vai deixar muita saudade do remake de Vale Tudo

O remake de Vale Tudo pode ter dividido opiniões, mas acertou em cheio ao atualizar personagens e criar novas dinâmicas que conquistaram o público. A força de Debora Bloch como uma Odete Roitman "transante e viciante", a reinvenção moderna de Maria de Fátima (Bella Campos) e a dupla cafajeste e carismática César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro) estão entre o que vai deixar saudade.

Ao longo da história, teve também o casal de vilões Leila (Carolina Dieckmmann) e Marco Aurélio (Alexandre Nero) no estilo Bonnie e Clyde, a profundidade emocional de Celina (Malu Galli), a firmeza de Raquel (Taís Araujo) e o núcleo divertido da TCA com Aldeíde (Karine Teles) e Freitas (Luis Lobianco) transformaram o folhetim em um mosaico bem interessante.

Odete Roitman

O maior acerto do remake! Inicialmente desacreditada, Debora Bloch transformou a vilã em uma figura moderna, espirituosa e irresistível. A nova Odete foi debochada, inteligente e sexualmente livre. Mesmo criticada por quem esperava uma antagonista fria, ela conquistou o público com frases ácidas e humor refinado. Resultado: muita gente não queria vê-la morta.

NOVA DETETIVE

Dona de Mim: Como Filipa vira a pior inimiga de Jaques e vinga a morte de Abel

TRAMA DAS SETE

Resumo de Dona de Mim: Próximo capítulo da novela, quarta, 19 de novembro

Monocromáticos

O núcleo corporativo foi um alívio cômico inesperado. Consuêlo (Belize Pombal), Aldeíde e Freitas renderam ótimos momentos ao lado do ranzinza Marco Aurélio (Alexandre Nero), especialmente nas cenas da fobia "monocromática", que virou piada recorrente entre os fãs.

O jogo de cena entre o chefe intolerante, a secretária espirituosa e o funcionário humilhado conquistou o público, que lamentou o fim desse trio quando Aldeíde deixou a empresa.

Leila e Marco Aurélio

O casal de vilões foi reinventado como um "Bonnie e Clyde" moderno. Leila deixou de ser só mulher ciumenta e passou a lavar o dinheiro de Marco Aurélio em sua clínica. A cumplicidade entre os dois humanizou o crime e transformou os vilões em um dos pares mais carismáticos da história.

César e Olavo

Olavinho e César viraram sensação. Entre a malandragem e a camaradagem, os dois trouxeram humor e leveza. A química foi tanta que o público já pede até um spin-off. Nos bastidores, comenta-se que o aumento das cenas da dupla surgiu após a divergência entre Bella Campos e Cauã Reymond --e acabou sendo uma das soluções mais felizes da novela.

Maria de Fátima

A vilã foi atualizada com precisão cirúrgica. Ambiciosa e vaidosa, a Mary Faty virou influencer e símbolo da geração que vive de aparências. Seu perfil explodiu nas redes e trouxe o público jovem para debater a novela.

Raquel

Mesmo com menor espaço, a Raquel de Taís Araujo manteve o eixo moral da história. Firme, emocional e inspiradora, ela deu humanidade à narrativa e representou o equilíbrio entre ambição e ética que define o espírito de Vale Tudo. A atuação de Taís nas cenas icônicas também foi show.

Tia Celina

A madame dedicada aos sobrinhos da primeira versão virou uma mulher completa e interessante. A Celina de Malu Galli tem projetos, paixões e vulnerabilidades. Viveu um amor verdadeiro com Esteban (Caco Ciocler), sabotado por Odete, e ainda arrancou sorrisos em cenas com Olavo.

Leia também -> Resumo exclusivo da última semana da novela Vale Tudo

Vale Tudo foi exibida em 1988 e é um dos grandes sucessos da teledramaturgia brasileira. O remake da novela celebra os 60 anos da Globo. A autora Manuela Dias está responsável pela atualização da trama, e Paulo Silvestrini assina a direção artística.

Inscreva-se no canal do Notícias da TV no YouTube e assista a vídeos com revelações do que vai acontecer em Vale Tudo e outras novelas: