Coautor da primeira Vale Tudo, Aguinaldo Silva aposta que Odete está viva no remake

Único autor vivo da Vale Tudo original, Aguinaldo Silva fez suas apostas para o mistério sobre o assassino de Odete Roitman (Debora Bloch) no remake escrito por Manuela Dias. O autor, que estreia com Três Graças logo depois do fim da atual novela das nove, deu uma opinião diferenciada sobre o assunto do momento. Para ele, a bilionária pode nem ter morrido na nova versão do folhetim.

Questionado pelo Gshow e pelo Bom Dia São Paulo sobre suas especulações com relação ao assassino de Odete Roitman, Silva foi direto. "Suspeito que a Odete não morreu, mas é só uma suspeita", soltou ele, colocando uma nova pulga atrás da orelha do público.

Apesar de soar como uma brincadeira, alguns detalhes de Vale Tudo deixaram escapar que há probabilidades reais de que a personagem de Debora Bloch esteja viva na versão de Manuela Dias.

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Durante uma conversa entre Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Leila (Carolina Dieckmann), o executivo se referiu à empresária no presente, como se soubesse que ela sobreviveu ao atentado --mas logo mudou de assunto, reforçando o clima de mistério.

Há rumores nos bastidores de que Odete não morreu de fato. Fontes ligadas à produção afirmaram ao Notícias da TV que Manuela Dias e o diretor Paulo Silvestrini gravaram uma versão que ela ressurge viva, além dos outros dez finais alternativos.

Nessa versão secretíssima, a vilã fingiria a própria morte e ressurgiria no último capítulo, zombando do público em uma homenagem invertida ao final clássico de Marco Aurélio (Reginaldo Faria) na versão de 1988.

Há indícios sutis disso no roteiro: o corpo da vilã foi exibido apenas de longe e o caixão permanecerá lacrado. As gravações da sequência final ocorreram em regime de segurança máxima nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.

Entretanto, Manuela Dias afirmou em entrevistas que há dez finais alternativos, e cinco são os suspeitos do assassinato: Marco Aurélio, Celina (Malu Galli), César (Cauã Reymond), Maria de Fátima (Bella Campos) e Heleninha (Paolla Oliveira).

"A gente gravou dez finais com os cinco suspeitos, matando ou não matando, então nem os atores têm a certeza de quem é o culpado. Isso já foi escolhido, mas [o segredo] ficou entre mim e o Paulo Silvestrini [diretor artístico]", declarou a roteirista ao Fantástico.