Huck quer comprar banco digital que é um dos maiores anunciantes do Domingão

Luciano Huck, em conjunto com um grupo de investidores, está avaliando a compra do Will Bank, instituição financeira controlada pelo Banco Master. O banco digital é atualmente um dos principais anunciantes do Domingão com Huck e tem até um quadro próprio no dominical do apresentador na Globo.

Fundos de private equity e o estatal Banco de Brasília (BRB) ainda avaliam a aquisição. Todavia, as conversas entre o Master e o grupo de Huck estão em estágio inicial. As informações são da Folha de S. Paulo.

O Domingão com Huck já tem um de seus quadros patrocinados pelo Will Bank, as Willimpíadas. Com estreia prevista para o dia 12 de outubro, a atração vai premiar o vencedor com R$ 1 milhão em barras de ouro. As provas envolvem testes inspirados em finanças pessoais.

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O Will Bank foi criado em 2017 e comprado pelo Master no ano passado e tinha cerca de 9 milhões de clientes em abril. Segundo o Banco Central, a instituição encerrou o primeiro semestre com R$ 14,4 bilhões de ativos, um prejuízo de R$ 244,7 milhões e um patrimônio líquido de cerca de R$ 300 milhões.

A possível venda do Will Bank poderia ajudar o Banco Master, controlado por Daniel Vorcaro, a aliviar suas dívidas. Recentemente, o banco precisou pedir uma ajuda emergencial de R$ 4,5 bilhões ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) --que assegura até R$ 250 mil por investidor no caso da liquidação de uma instituição financeira-- para conseguir pagar seus clientes.

O empréstimo venceu em 1º de outubro, mas o Banco Master ainda busca alternativas para reduzir suas dívidas. E a principal aposta é resolver o futuro do Will Bank --que foi um dos principais ativos que o BRB buscava ao negociar a compra do Banco Master.

O BRB e o Master anunciaram a operação em março deste ano. No entanto, em setembro, mais de cinco meses depois, o processo foi barrado pela diretoria colegiada do Banco Central. A compra do Banco Master pelo Banco de Brasília foi negada por ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira".