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ENTENDA A CONTA

BBB 22 bate recorde de patrocinadores e prevê faturar R$ 1 bilhão

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Eliezer e Tiago Abravanel abraçados durante ação de merchandising do BBB 22, da Globo

Eliezer e Tiago Abravanel durante ação de patrocinadora no BBB 22; Globo fechou com 18 empresas

GABRIEL VAQUER E VINÍCIUS ANDRADE

vinicius@noticiasdatv.com

Publicado em 21/1/2022 - 7h00

Com 18 patrocinadores fechados antes mesmo da estreia, o BBB 22 já bateu recorde de faturamento ao vender mais de R$ 600 milhões em cotas publicitárias para 11 empresas que compraram as opções disponíveis no plano comercial. Ao menos outras sete farão ações de merchandising em atividades, festas e provas ao longo da temporada. A expectativa da emissora é faturar R$ 1 bilhão até abril, quando o confinamento chegará ao fim.

Americanas, Avon e PicPay serão as marcas mais frequentes no Big Brother Brasil. Elas compraram a cota Big, que tinha o valor de R$ 91,9 milhões e dá direito a anunciar na Globo, no Multishow, no site e nas redes sociais.

Havia uma quarta vaga disponível, mas nenhuma companhia se interessou em desembolsar essa quantia --se o investimento fosse feito, o faturamento da líder de audiência chegaria aos R$ 693 milhões apenas no plano comercial.

C&A, Heineken (com Amstel), P&G e Seara compraram as cotas Camarote, cujo preço era de R$ 69,6 milhões pela tabela. O combo mais barato era o Brother, adquirido por Above, Hypera Pharma (com Engov After, Neosaldina e Vitasay), QuintoAndar e McDonald’s por R$ 11,8 milhões cada.

Fora os R$ 601,1 milhões das 11 anunciantes cotistas, também já está certo que Mondelez International (dona da Lacta), Doriana, Coca-Cola, Downy Brasil, 99, TikTok e Fiat terão suas marcas expostas em festas, provas e dinâmicas ao longo da temporada. A Coca, por exemplo, continuará como a apoiadora do Cinema do Líder.

As empresas que fecharam ações publicitárias antes da estreia conseguiram preços melhores com a Globo. O Notícias da TV apurou que, agora que a atração foi lançada e tem se consolidado como o programa mais visto da TV, à frente de Jornal Nacional e Um Lugar ao Sol, os preços vão subir.

Uma companhia que não patrocina o BBB 22 e queira aparecer 30 segundos durante um intervalo comercial precisa pagar R$ 547 mil por inserção avulsa no mercado nacional --ou seja, se a Netflix quiser comprar 1 minuto para divulgar um de seus lançamentos no break do Big Brother Brasil, algo que aconteceu em anos anteriores, terá de desembolsar mais de R$ 1 milhão.

A atual temporada tem 95 episódios previstos, além de um programa chamado Reencontro, que servirá para lavar a roupa suja --algo semelhante ao que aconteceu no Dia 101 da edição anterior. A ideia é que o especial de retorno à casa vá ao ar dois dias depois da final.

Com esse pacote de ações que envolve plano comercial, merchandising e intervalos comerciais, a expectativa é que o BBB 22 renda à Globo R$ 1 bilhão, um pouco menos da receita que o SBT costuma registrar em um ano inteiro, por exemplo.

Faturamento histórico

No BBB 21, que até então tinha o status de mais lucrativo da história, a Globo havia negociado um plano comercial de R$ 529 milhões antes mesmo da estreia.

A última temporada apresentada por Tiago Leifert realizou 147 ações de merchandising apenas nos primeiros 58 dias (pouco mais de oito semanas), o que representou 60% a mais de campanhas do que no mesmo período na temporada de 2020.

No BBB 20, a emissora faturou bem menos com anunciantes fixos, aqueles que têm suas marcas citadas nas chamadas da atração: R$ 304 milhões --contando ações avulsas, foram mais de R$ 400 milhões no caixa.


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