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VEM AÍ?

Após fechar com Record e YouTube, Federação negocia Paulistão com a Disney

DIVULGAÇÃO/PALMEIRAS

Gustavo Goméz usa a camisa verde do Palmeiras, enquanto Pablo usa a camisa branca com listras pretas e vermelhas do São Paulo. Eles brigam por uma bola em jogo no Morumbi.

São Paulo e Palmeiras jogaram final do Paulistão em 2021: Disney conversa por direitos em 2022

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 5/10/2021 - 13h29

A FPF (Federação Paulista de Futebol), junto à empresa Livemode, procurou a Disney para conversar sobre a possibilidade de a empresa americana comprar um pacote de jogos para TV por assinatura do Campeonato Paulista a partir de 2022. A entidade máxima do futebol de São Paulo já tem acordos com Record (TV aberta) e YouTube (streaming aberto).

Segundo apurou o Notícias da TV, as conversas são iniciais. A Disney está tranquila, porque o seu foco neste momento não é o futebol nacional. Nas últimas semanas, o conglomerado de Mickey Mouse comprou vários eventos estrangeiros, também com o desejo de reforçar o Star+, seu novo serviço de streaming.

A conversa inicial com a Disney foi a mesma que ocorreu em outros acordos: a FPF e a Livemode oferecem um pacote de jogos exclusivos mediante o pagamento de um valor. O contrato se iniciaria no ano que vem e teria longo prazo, até 2025, como o praxe no atual ciclo de conversas.

Caso decida avançar nas negociações, a ESPN Brasil retornará a ter o Campeonato Paulista na sua programação depois de 19 anos. A última edição exibida foi em 2003, quando o narrador titular das transmissões era Milton Leite, hoje um dos principais nomes do Grupo Globo.

Além de seus canais lineares, a Disney também teria o evento no Star+. Seria o retorno de uma competição de futebol nacional profissional desde a saída da Copa do Brasil da emissora, no fim de 2016. Hoje, clubes brasileiros só são atração com suas partidas da Libertadores da América.

Como será o Paulistão 2022 na TV

A Record terá exclusividade em TV aberta, e o YouTube será a única plataforma digital gratuita a transmitir os jogos. A emissora de Edir Macedo pagou entre R$ 40 e 50 milhões de reais pelo campeonato. Ambas as empresas terão direito a 16 partidas com exclusividade em toda a competição. A Livemode busca novos acordos para pay-per-view ou streaming fechado e TV paga. 

Para as transmissões, o YouTube vai usar influenciadores digitais com grande relevância nas redes sociais, em busca de uma audiência mais jovem. Já a Record busca um narrador famoso e que esteja no mercado para comandar seus jogos no ano que vem. 

A Globo, que perdeu os direitos na TV aberta, busca um acordo para o Premiere, o serviço de pay-per-view da competição. A ideia é manter a relevância de seu canal pago antes do início do Brasileirão, em maio. 


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