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A GAROTA DA MOTO

Por filme de ação, Maria Casadevall faz o que Marina Ruy Barbosa não topou na TV

Divulgação/Mixer

Maria Casadevall está com a cabeça raspada e jaqueta de couro em cena de A Garota da Moto. Ela olha para cima, com expressão pensativa

Maria Casadevall aparece de cabeça raspada no filme A Garota da Moto, que estreia nesta quinta (23)

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 23/9/2021 - 6h25

No filme A Garota da Moto, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (23), Maria Casadevall aparece com a cabeça raspada. Lançada ao grande público na novela Amor à Vida (2013), que ficou marcada justamente pelo fato de Marina Ruy Barbosa ter se recusado a ficar careca, a atriz não vê problemas na hora de radicalizar seu visual por um papel. Foi ela, aliás, quem sugeriu passar a máquina nos cabelos para viver a motogirl Joana.

"Quando a gente começou a falar sobre o filme, eu já estava com essa ideia. Falei para o Luis [Pinheiro, diretor]: 'Eu vou estar com a cabeça raspada'. Ele deu uma pequena ruborizada: 'Mas raspada quanto?'. [Respondi:] 'Zero mesmo, careca'", lembra Maria em entrevista ao Notícias da TV.

A mudança no look, diz ela, foi fundamental para construir a personagem --que já tinha sido vivida por Christiana Ubach na série exibida entre 2016 e 2019 pelo SBT. "Esse cabelo deu um norte sobre a Joana que a gente queria construir, como ela seria, que corpo e que cara ela teria. E, a partir disso, definir a personalidade dela", ressalta a atriz.

No longa, que tem uma história inédita e pode ser visto por quem não conhece a série, Joana é uma mãe solo que trabalha como motogirl para sustentar o filho Nico (Kevin Vecchiato, o Cebolinha da Turma da Mônica). No passado, ela foi perseguida pela viúva do pai do garoto e começou a treinar diferentes artes marciais para se defender.

As habilidades de luta vêm a calhar quando a motogirl acidentalmente confronta um criminoso (Roberto Birindelli, o Josué de Império) que utiliza trabalho escravo em suas fábricas. Revoltado com a intromissão, o bandidão manda seus comparsas atrás de Joana, que vira uma espécie de super-heroína ao dar voadoras, socos e chutes nos homens que tentam derrubá-la.

Entrar nesse universo da ação foi um desafio para Maria. "Era algo muito novo para mim. Tive que voltar e ver o Rocky Balboa [boxeador vivido por Sylvester Stallone em oito filmes], assistir às heroínas da Marvel. Elas são referência, claro, mas a gente foge do estereótipo de sexualização desses corpos, dessa feminilidade um pouco padrão. A questão de eu me apresentar com o cabelo raspado tem a ver com isso também", diz.

Maria reconhece que cuida bem do seu corpo justamente para poder emprestá-lo para suas personagens, o que a ajudou a encarar as cenas de ação. "A gente foi criando as coreografias na sala de ensaio e trazendo a dramaticidade para dentro da luta. Em que contexto dramático essa luta está inserida? Não adianta dar um soco perfeito se ele não for condizente com o arco dramático da personagem. Ela está esgotada, numa situação de muito medo? Está correndo riscos? Quais são as fragilidades dela?", conta.

"A gente foi atrás das fragilidades dessa mulher, e como elas se apresentam na luta. O que ela usa, além da força física? As perspicácias, a inteligência de ler o adversário, de entender qual é o ponto fraco dele, de como ela vai subverter essa lógica da força física. Porque, claro, a compleição física dela é inferior à da maioria dos adversários que ela encontra ao longo do filme", completa a atriz.

Diretor artístico do longa, o cineasta João Daniel Tikhomiroff já pensa em transformar as aventuras de Joana em uma franquia com vários filmes. Confira o trailer de A Garota da Moto:


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