Participantes do Estrela da Casa sonham alto mesmo após fracasso do primeiro ano

Depois de uma primeira temporada que não empolgou o público, o Estrela da Casa estreou sua segunda edição com um novo elenco cheio de expectativas. Apesar de diferentes, os 14 participantes têm uma expectativa em comum: todos encaram o reality como a maior oportunidade de suas vidas, mesmo sabendo das críticas recebidas pelo programa no ano passado e do fracasso na audiência.

Para muitos deles, a chance é um divisor de águas profissional. Camille Vitória, que representa o R&B, chegou a encarar sua inscrição como última oportunidade para seguir seu sonho. "Fiz minha inscrição com confiança, pensando que essa seria a última chance da minha vida, e hoje estou aqui", afirmou em entrevista coletiva da qual o Notícias da TV fez parte. 

"Meu plano é transformar essa visibilidade em um público que esteja comigo muito além da TV. Quero lançar minhas músicas autorais, estar ativa nas redes, marcar presença nos palcos e mostrar que o que vocês verão no programa é só o início de um sonho; que ainda tem muita coisa para acontecer", complementou ela.

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No sertanejo, Gabriel Smaniotto aposta que a visibilidade da Globo pode transformar sua carreira. O cantor viralizou depois de fazer um show em um festival apenas com os pais na plateia, então já sabe o poder de uma boa vitrine para sua música.

"O Estrela da Casa é uma forma de mostrar ao mundo tudo aquilo que estamos construindo ao longo de muitos anos na música. É uma oportunidade de as pessoas conhecerem e passarem a acompanhar o nosso trabalho durante e após o programa", destacou ele.

Dessa vez, a Globo mudou totalmente a atração para tentar agradar mais ao público. Enquanto o Estrela da Casa uniu em sua primeira temporada aspectos fortes do BBB, como festas e votações, agora o reality foi repaginado para se adequar às necessidades dos artistas, sem foco na convivência.

No Centro de Treinamento, os confinados são colocados à prova diariamente, de uma maneira muito mais rígida do que na versão original do programa.

Dessa vez, eles se preparam em oficinas, se aventuram por gêneros musicais diferentes em desafios inéditos e respiram música 24 horas por dia --sem que o público possa acompanhar o dia inteiro dos participantes, já que somente 16 horas são transmitidas ao vivo no Globoplay.

Para o elenco, a experiência vale mais do que o rótulo de sucesso ou fracasso da atração. "Quero viver intensamente todas as fases do programa, isso nos enriquecerá muito como artistas e como pessoas", avaliou Smaniotto.

A nova temporada aposta na diversidade musical e pessoal como diferencial. Entre forró, sertanejo, pagode, R&B e gospel, os participantes acreditam que o reality pode ser a grande virada de suas carreiras.

"O que me motivou [a me inscrever] foi a chance de mostrar um trabalho autoral e criativo para todo o Brasil. Espero que o público se conecte não só com a minha voz, mas com a minha essência", finalizou Hanii, que também representa o R&B.