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MARIANA CARDIM

Mãe de adolescente morto por Bruno Krupp passa mal e interrompe depoimento

REPRODUÇÃO/TV GLOBO E INSTAGRAM

Mariana Cardim em entrevista à TV Globo; Bruno Krupp em foto do Instagram

Mariana Cardim afirmou que está à base de remédios; ela presenciou acidente com Krupp e filho

IGRAÍNNE MARQUES

Publicado em 8/8/2022 - 20h41

Mariana Cardim, mãe do adolescente morto pelo modelo Bruno Krupp, passou mal e precisou interromper três vezes o próprio depoimento sobre o caso nesta segunda (8). Ela afirmou estar à base de remédios e chegou à 16ª DP, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, acompanhada pelas irmãs --Débora e Maura Cardim. 

O depoimento dela durou, ao todo, quatro horas. O diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital da Polícia Civil do Rio, o delegado Antenor Lopes, foi quem a recebeu na unidade. 

"Quando eu vejo o que está acontecendo eu entro numa crise de tremor muito forte", começou Mariana, que era mãe apenas de João Gabriel, de 16 anos. "Tenho tentado evitar muito assistir às reportagens. Estou conseguindo lidar com isso com muita fé e remédios", contou em conversa com jornalistas na saída da DP.

"Tentava dar responsabilidade ao meu filho, que estudava no Sesi em tempo integral. Ele era um menino de 16 anos, mas tinha muita responsabilidade. Eu o ensinava a ser um homem de bem, a respeitar o próximo. Ele era o protagonista da minha vida. Está muito difícil, para mim, viver agora", lamentou. 

Sem raiva

Mariana agradeceu à polícia e à equipe médica que atendeu o filho no dia do acidente. Em conversa anterior com o Fantástico, a ela chegou a negar sentir raiva de Krupp. "Foi inevitável para mim ver o quanto as pessoas têm ódio e rancor e raiva desse rapaz. E eu, por incrível que pareça, não estou com ódio desse rapaz, eu não tenho rancor", afirmou.

"Talvez ele tenha, sim, que pagar a lei dos homens, mas eu, Mariana, não quero julgá-lo. A gente vive numa sociedade que tem justiça", lembrou na ocasião.

Após o depoimento, foi Débora, tia de João Gabriel, quem voltou a falar sobre Krupp. "Meu sobrinho sim era um menino de 16 anos. Com 25 anos, ele é um homem. E a vida do meu sobrinho não é um brinquedo", disse. 

"Ele deveria ter responsabilidade, até pela profissão que exerce, de modelo e influencer", completou Maura. William Penna, advogado de Krupp, chegou a minimizar o acidente. "Coisa de jovem", disse. 

Entenda o caso

Na madrugada do dia 30 de julho, Bruno Krupp, sem habilitação, dirigia uma moto sem placa a 150 km/h quando atropelou João Gabriel na Avenida Lúcio Costa, na Barra. O impacto gerou uma amputação traumática de uma das pernas do adolescente, que estava acompanhado pela mãe. 

Mariana não sofreu lesões e correu para ajudar o filho. A perna do jovem foi colocada no gelo, na tentativa de preservar o membro. João Gabriel e Krupp foram levados ao hospital, mas o adolescente não resistiu aos ferimentos. 

O modelo, enquanto isso, permaneceu internado. Após passar por dois hospitais, teve a prisão preventiva decretada e foi transferido para a UPA do Complexo de Gericinó, em Bangu. 


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