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LUTO

Jornalista pioneira da Globo, Theresa Walcacer morre aos 81 anos

DIVULGAÇÃO/MEMÓRIA GLOBO

Theresa Walcacer posando sorridente em um fundo preto

Theresa Walcacer: jornalista pioneira dos noticiários da Globo morreu aos 81 nesta quinta (9)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 9/10/2025 - 12h54

Jornalista pioneira da Globo com passagens pelo Jornal Nacional, Jornal Hoje e Globo Repórter, Theresa Walcacer morreu aos 81 anos na madrugada desta quinta (9), em sua casa na zona sul do Rio de Janeiro. Ela tinha problemas cardíacos, mas a causa da morte não foi divulgada.

Nascida em 1944 no município de Manhumirim, em Minas Gerais, a jornalista dedicou décadas de sua carreira ao Grupo Globo, onde iniciou os trabalhos em 1971. Na emissora, ela começou como pesquisadora, e depois passou a contribuir para os maiores programas noticiários da rede.

"Eu vim para a Globo no dia 1º de julho de 1971, para um pequeno departamento de pesquisa do Jornalismo. Era um mezanino no final do corredor do 3º andar. Havia uma pilha de pequenos rolos de filme, aquele óptico, negativo com óptico. E eu fiquei trabalhando ali", relatou ela ao site Memória Globo.

Em pouco tempo de contrato, ela passou a contribuir com o Jornal Nacional, do qual se tornou editora. As primeiras coberturas importantes de que participou foram, ainda em 1971, a da morte do líder soviético Nikita Kruschev (1894-1971) e a da queda do elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Ela também atuou como roteirista do Globinho (1972-1982), programa infantil em formato de telejornal. Em 1975, ela virou editora-chefe do Jornal Hoje. No ano seguinte, saiu da emissora por um breve período para atuar no Departamento de Pesquisa e Documentação da Fundação Nacional de Arte (Funarte).

Volta para a Globo

Em 1979, ela retornou para trás das câmeras no Jornal Nacional. No principal noticiário do Brasil, ela esteve envolvida em grandes coberturas como o atentado do Riocentro e as eleições para governador em 1982, as primeiras após o golpe militar de 1964.

Ainda no mesmo ano, Theresa passou a editar o Jornal da Globo, e se tornou também produtora do Globo Repórter. Em 1986, a jornalista foi designada como chefe da recém-criada editoria de Cultura, que passou a responder pela cobertura de teatro, cinema, artes plásticas e dança para todos os telejornais de rede da Globo.

Em 1995, ela assumiu o cargo de gerente da Fundação Roberto Marinho, e voltou a fazer alguns trabalhos como editora em programas pontuais da emissora. Ela deixou a rede em 2013.


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