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PREJUÍZO DE R$ 8 MIL

Gleici Damasceno sofre derrota na Justiça para dentista que fez sua harmonização

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Gleici Damasceno de tranças no cabelo, usando uma blusa preta; e Nayane Pacheco com os braços cruzados, vestindo uma blusa branca

Gleici Damasceno terá que indenizar dentista a quem acusou de uso indevido de imagem e constrangimento

Gleici Damasceno foi derrotada em uma ação que ela própria havia aberto contra Nayane Pacheco, responsável por realizar uma harmonização facial em seu rosto em 2020. A ex-BBB pedia uma indenização de R$ 80 mil por danos morais e uso indevido de imagem, mas a Justiça não aceitou seus pedidos e ainda a obrigou a pagar R$ 8 mil à dentista.

O juiz Sidney da Silva Braga, da 4ª Vara Cível de São Paulo, decretou em 26 de julho como improcedente a ação de Gleici após verificar uma série de contradições entre seus apontamentos e as provas que foram juntadas pelas partes no caso.

Nayane havia realizado dois procedimentos em Gleici no final de 2020, por meio de uma permuta: uma rinomodelação e a harmonização facial. Meses depois, a ex-participante de No Limite 5 buscou uma equipe médica para realizar uma rinoplastia, por ainda se incomodar com a aparência de seu nariz.

Em 2 de março deste ano, ela participou do programa Encontro, na Globo, e o público notou uma enorme diferença em sua aparência. Na mesma data, Nayane postou uma foto do "antes e depois" de Gleici, e revelou que era ela a profissional por trás da transformação da famosa.

Mas Gleici se sentiu exposta e procurou a Justiça. Disse que Nayane usou sua imagem para se autopromover, afirmou que a dentista havia cometido erros no procedimento e, por essa razão, precisou buscar cirurgiões plásticos para fazer os reparos. Ainda a acusou de lhe causar constrangimento por ter revelado algo que não era de conhecimento público.

Ao analisar o caso, o magistrado encontrou uma série de contradições por parte da campeã do BBB18. A começar pela apresentação que fez na inicial, em que afirmava ser atriz e garota-propaganda de diversas marcas, e que usava seu rosto para publicidades em redes sociais. E expôs o modelo de "permuta", bastante praticado por influenciadores digitais.

"Os elementos de prova constantes dos autos demonstram que o procedimento estético foi realizado em troca da possibilidade de utilização,  pela ré Nayane, da imagem da autora, tanto que não houve pagamento em dinheiro, não se podendo cogitar de um procedimento estético gratuito. Como é comum nas redes sociais, a autora realizou acordo com a ré Nayane por meio do qual esta realizaria o procedimento estético e, em troca, aquela pagaria pelo procedimento através de publicidade em sua conta no Instagram. Ainda que verbal, trata-se de um contrato", avaliou o juiz.

Sobre as acusações de que Nayane seria a responsável pela enxurrada de críticas que recebeu após fazer a cirurgia plástica em seu nariz, o magistrado foi enfático ao lembrar que, por se autodenominar pessoa pública, Gleici está sujeita a todos os tipos de comentários por parte dos internautas.

"Ocorre que, sendo a autora pessoa pública, que participa de programas de
TV e tem quase 6 milhões de seguidores no Instagram, a modificação em sua aparência não passou despercebida e gerou comentários e especulações, como é de se esperar e como os denominados influenciadores digitais e artistas têm que aceitar, pois faz parte de sua opção de intensa exposição."

Por considerar improcedente todos os pedidos, o juiz recusou o pedido de indenização de R$ 80 mil, e ainda obrigou Gleici Damasceno a pagar R$ 8 mil a Nayane Pacheco, além das despesas processuais e honorários advocatícios da dentista.


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