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Susto no ensaio

Ex-Vídeo Show bate a cabeça no chão em reality da Record e vai parar no hospital

Reprodução/TV Globo

Alinne Prado deu um susto na equipe do Dancing Brasil 5 ao bater a cabeça no chão durante um ensaio - Reprodução/TV Globo

Alinne Prado deu um susto na equipe do Dancing Brasil 5 ao bater a cabeça no chão durante um ensaio

ANA CORA LIMA

Publicado em 4/7/2019 - 5h12

Participante da quinta temporada do Dancing Brasil, que estreou na quarta (3), Alinne Prado deu um susto na equipe do programa da Record logo no primeiro dia de ensaio. A ex-apresentadora do Vídeo Show caiu, bateu a cabeça no chão e precisou ir para um hospital. "Foi um susto danado e, felizmente, nada grave. Serviu para controlar a ansiedade", diz.

Alinne assume que, apesar do tombo, tem se jogado de cabeça em todas as coreografias e já avisa que não tem muita experiência. "Nunca fiz uma aula de dança na vida e, como eu gosto de desafios, estou me jogando. A queda foi um recado do universo para ir mais devagar e diminuir a empolgação. Entendi a mensagem."

A jornalista conta que o primeiro convite que recebeu da área de realities da Record foi para participar do Power Couple, mas acabou deslocada para o Dancing. "Adorei a troca (risos). Precisava de uma coisa que mexesse com a minha emoção e o meu corpo. Acho que aqui eu tenho mais chance de chegar à final", arrisca.

Aos 33 anos, Alinne espera colocar toda a sua malemolência nos ritmos latinos, como a salsa, a rumba e o samba. "A valsa e o foxtrote, por exemplos, são ritmos que eu considero mais europeus, e são os mais desafiadores. Tenho as pernas tortas, uma postura não tão reta e gosto de requebrar. Acredito que vou me dar melhor nas coreografias mais quentes", palpita.

Denúncia de racismo

Única negra a ter trabalhado como apresentadora do Vídeo Show, ela foi demitida e acusou a emissora de racismo em suas redes sociais. "Fui demitida sob justificativa de que, apesar de eles gostarem do meu trabalho, precisavam de alguém mais 'neutro' do que eu", escreveu a jornalista na ocasião.

No texto de sua saída, ela ainda ressaltou que a emissora tinha alegado que precisava enxugar o quadro de repórteres, mas, na verdade, teria acontecido o contrário. Logo em seguida, três novas apresentadoras foram contratadas. "São as chibatadas contemporâneas. Não nos deixam ocupar a sala da casa grande, por mais qualificados que sejamos", completou ela em seu desabafo.

Ao Notícias da TV, ela abre o jogo sobre a sua saída da Globo e sobre a acusação de racismo. "Fui corajosa de expor o que realmente eu pensava. Não vim a esse mundo para alimentar o meu ego e eu tinha que fazer aquela denúncia. A gente vive no Brasil, que é um país racista sim, e a gente precisa falar abertamente para mudar essa situação."

Alinne jura que não guarda mágoa nem teme que as portas da Globo tenham se fechado. "Fui taxada como uma militante negra agressiva, mas não sou. Tenho muita gratidão pela emissora, porque se hoje eu estou aqui, foi graças àquela casa. Se as portas foram fechadas, lamento. Tenho outros lugares para trabalhar", finaliza.

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