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GUERRA SEGUE

Com tiroteio e sirenes, Liziane Gutierrez vive 'novo normal' na Ucrânia

ARQUIVO PESSOAL

Imagem de Liziane Gutierrez junto com mantimentos doados para moradores da Ucrânia

Liziane Gutierrez com mantimentos doados para moradores ucranianos durante guerra no país

Desde março, a Ucrânia se tornou o novo lar de Liziane Gutierrez. A participante de A Fazenda 13, da Record, atua como voluntária em meio à guerra enfrentada pelo país europeu e convive com o "novo normal" da região, que mescla momentos de tranquilidade com casos de tiroteios e toques de sirenes.

"A vida aqui é uma caixinha de surpresas porque, ao mesmo tempo, parece que está tudo em paz, mas tem tiroteio. A guerra não acabou! A gente acha que está tudo bem, mas todo dia tem sirene, tem um fato acontecendo. Você vai vivendo com as coisas voltando ao normal dentro do que dá. Ainda tem uma insegurança. No tiroteio, parecia que estava tendo uma guerra na madrugada", afirma Liziane em entrevista ao Notícias da TV.

Para a reportagem, a modelo explica que alguns comércios voltaram a funcionar pelas ruas da Ucrânia. Contudo, os moradores vivem "sob pressão de perder tudo a qualquer momento".

"Estou em Kiev, capital da Ucrânia. Existem cidades ao redor que estão completamente destruídas, em ruínas mesmo. Aqui, vivo sob alarmes de sirenes quando há alguma invasão por perto", complementa.

Segundo a ex-peoa, a ida à Ucrânia foi motivada pelo sentimento de ajudar o próximo: "Estou aqui com o meu dinheiro. Ajudo com medicamentos e alimentos pagos com a grana do meu próprio bolso. As doações que chegam não passam por mim, eu e os voluntários apenas fazemos os transportes para as áreas que estão em guerra".

"No início [da guerra], quando as famílias estavam se separando, foi muito triste. Ver mães mandando os seus filhos para cidades vizinhas, sozinhos, para que eles pudessem sobreviver foi de partir o coração. Recentemente, o que tem me revoltado é o fato de lermos nos jornais que milhões de dólares foram doados, mas os centros estão vazios de comidas e remédios. Acho isso tudo muito estranho", pontua.

A influenciadora também avisa que não tem data para deixar o país: "Ficarei aqui até o meu coração dizer que a minha missão foi cumprida. Depois, acho que volto ao Brasil, pois várias propostas de trabalho apareceram".


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