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ATUALIZAÇÃO DO CASO

Bruno Krupp deixa hospital e sofre derrota na Justiça por morte de adolescente

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Imagem de Bruno Krupp em ensaio fotográfico

Bruno Krupp em ensaio fotográfico; modelo deixou hospital no RJ e sofreu derrota na Justiça

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 7/8/2022 - 16h26

Bruno Krupp deixou o Hospital Marcos Moraes, no Rio de Janeiro, e foi encaminhado para uma unidade prisional após ter atropelado e matado um adolescente de 16 anos. Neste domingo (7), o modelo sofreu uma derrota na Justiça, que não aceitou o pedido de "urgência qualificada" para a análise de um habeas corpus.

"A hipótese em tela veicula pedido para o qual não se presta o Plantão Judiciário, nem tampouco entrevê a imprescindível nota da 'urgência qualificada'. Por tais fundamentos, não reconheço o habeas corpus. Findo o plantão, encaminhe-se à 2ª Vice-Presidência para livre distribuição", diz um trecho da decisão do Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, divulgado pelo g1.

Desta forma, o pedido de habeas corpus será redistribuído e analisado por outra vara judicial nos próximos dias. No sábado (6), a defesa de Krupp fez essa solicitação à Justiça com a alegação de que a prisão preventiva do modelo estava baseada em dois vídeos da internet. Além disso, os advogados afirmaram que o adolescente teria atravessado a rua fora da faixa de pedestres.

Ontem, o influenciador deixou o hospital e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, onde segue preso. A transferência ocorreu após os policiais encontrarem contradições nos laudos hospitalares.

Um dos laudos liberava o influenciador para cumprir prisão preventiva em uma unidade prisional. Porém, o documento assinado pelo médico Bruno Nogueira Teixeira, contratado pela família de Krupp, solicitava que o modelo fosse internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva)

Por causa dessa divergência, a polícia abriu um novo inquérito, que investigará Teixeira por falsidade ideológica e fraude processual. O médico deve ser ouvido no início desta semana pelos oficiais.

Entenda o caso

Em 30 de julho, Bruno Krupp atropelou e matou um adolescente de 16 anos. O modelo não tem habilitação e dirigia uma moto sem placa em alta velocidade -- ao menos 150km/h, segundo a Justiça.

"Eu não bebi, não usei drogas, foi um acidente. Gente, pelo amor de Deus. Eu sou a última pessoa que queria que isso tivesse acontecido. pode ter certeza que queria que o pior tivesse acontecido comigo", afirmou Krupp em um vídeo divulgado pelo g1, na última quarta (3).

No momento da colisão, a vítima atravessava a rua ao lado da mãe. O acidente foi tão violento que o adolescente teve a perna esquerda amputada na hora, e o membro foi parar a 50 metros do local. Câmeras flagraram Krupp trafegando em alta velocidade momentos antes.

Um homem que trabalha em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, local da tragédia, contou que o modelo sempre passava por lá com a moto acelerada. "Ele é conhecido, todo fim de semana passa aqui. Aquelas motos barulhentas, passa aqui voado, e quando a gente olha ele já está bem longe", afirmou a testemunha ao portal de notícias da Globo.

Ao Fantástico, a mãe do adolescente relatou uma conversa que teve com o filho após o atropelamento: "Eu e ele deitados na pista. Eu falei que amava, ele falou que me amava também".

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