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ADRIANA PERRONI

Apresentadora da Record faz alerta sobre celulite facial: 'Pode colocar a vida em risco'

REPRODUÇÃO/RECORD

Foto mostra Adriana Perroni no ar no Fala Brasil

Adriana Perroni durante o Fala Brasil, da Record; jornalista recebeu diagnóstico grave

GABRIELA RODRIGUES

gaby@noticiasdatv.com

Publicado em 16/8/2025 - 11h00

A apresentadora Adriana Perroni passou por um grande susto envolvendo sua saúde. Há algumas semanas, ela recebeu o diagnóstico de celulite facial --uma infecção bacteriana grave no rosto. Após passar dias internada, a comunicadora agora usa a experiência para conscientizar mais pessoas. "É assustador pensar que algo aparentemente simples pode colocar a vida em risco", diz ela. 

Em entrevista exclusiva ao Notícias da TV, a contratada da Record comenta sobre o ocorrido e explica em qual momento notou que o problema era maior do que ela havia imaginado. 

"Percebi um carocinho perto do olho esquerdo e achei que fosse algo simples, como um terçol ou espinha. Como a maquiagem cobria bem, não dei tanta importância. Em poucos dias, o inchaço aumentou, veio a dor e a pele ficou quente e avermelhada", lembra. 

Conversei com a minha dermatologista, que me alertou que se tratava de uma infecção bacteriana chamada celulite facial. Começamos o tratamento com antibiótico oral, mas a infecção não respondeu como esperado, o que exigiu uma investigação e cuidados mais intensos.

Adriana explica que, no início, simplesmente ignorou os sintomas, já que parecia se tratar de algo banal, que poderia se resolver sozinho. "Só procurei ajuda quando o inchaço e a dor aumentaram. Esse é o perigo: subestimar sinais do corpo pode atrasar o diagnóstico e agravar ainda mais o quadro."

A jornalista admite que entrou em choque ao saber a gravidade do seu quadro de saúde e chegou, inclusive, a se surpreender com o nome da doença, já que, popularmente, a celulite está associada à parte do glúteo. 

Até brinquei quando ouvi o nome pela primeira vez, falei: 'Celulite no rosto?'. Mas quando o médico explicou do que se tratava e que, pela proximidade com os olhos, a bactéria poderia chegar ao cérebro, me dei conta de que era algo muito sério. É assustador pensar que algo aparentemente simples pode colocar a vida em risco.

Após receber o diagnóstico, Adriana ficou cinco dias hospitalizada. Depois, passou mais seis dias recebendo medicamento em casa. Isso era feito via cateter, duas vezes ao dia. Ela, no entanto, retornou à internação depois de saber que a infecção não havia sido totalmente controlada. 

"Precisei voltar para o hospital por mais cinco dias. Nessa segunda internação, também iniciei o tratamento de uma trombose no braço causada pelo cateter. Agora, estou melhor a cada dia. Sigo em acompanhamento médico e recebendo medicação via cateter uma vez ao dia, em casa."

"A previsão é concluir o tratamento contra a celulite facial até o fim do mês, enquanto o da trombose deve levar alguns meses. A boa notícia é que já fui liberada para trabalhar. Só preciso tomar alguns cuidados, como não pegar peso, por exemplo. Estou me sentindo muito bem e contando os dias para ouvir que estou 100% curada", continua a apresentadora. 

Adriana ainda diz que, segundo o médico responsável pela internação dela, talvez nunca seja possível definir com certeza qual foi a porta de entrada para a bactéria. "Ele ressaltou que eu estava com a imunidade baixa, o que favoreceu o desenvolvimento da infecção."

Entenda o que é celulite facial 

O Notícias da TV procurou uma especialista para entender melhor o diagnóstico de Adriana Perroni. À reportagem, a dermatologista Sarah Thé Coelho explica que a celulite facial não tem relação com a celulite estética que vemos no corpo.

"É uma infecção bacteriana que acomete a pele e o tecido subcutâneo do rosto, geralmente causada por bactérias como Streptococcus ou Staphylococcus aureus. Ela pode surgir a partir de pequenas lesões, como espinhas inflamadas ou feridas. Os sintomas incluem vermelhidão, inchaço, dor ao toque, aumento de temperatura local e, em alguns casos, febre e mal-estar."

De acordo com a especialista, a infecção acontece quando as bactérias conseguem atravessar a barreira protetora da pele. Isso pode ocorrer após a manipulação de espinhas, depilação, arranhões em feridas ou até procedimentos estéticos realizados sem higiene adequada.

"Por ser uma região com intensa vascularização, a infecção no rosto pode se espalhar rapidamente e atingir estruturas mais profundas. Ao perceber vermelhidão, dor, calor e inchaço que pioram com o tempo, especialmente se houver febre, o ideal é procurar atendimento médico imediato", alerta.

É importante não manipular a região nem iniciar pomadas ou antibióticos por conta própria, pois isso pode atrapalhar o diagnóstico e o tratamento. Em muitos casos, a internação não é necessária. Casos leves podem ser tratados em casa, com antibióticos orais e acompanhamento médico. 

A especialista ainda destaca que a condição pode afetar pessoas de qualquer idade, desde crianças até idosos. Pessoas com doenças que comprometem o sistema imunológico, como diabetes, têm maior risco de desenvolver a infecção e apresentar complicações, assim como aquelas que possuem doenças infecciosas crônicas na pele, como acne, foliculites ou dermatites.

"Manter a pele limpa, hidratada e protegida contra traumas é fundamental. Tratar problemas de pele que favoreçam a entrada de bactérias também ajuda a evitar novas infecções", acrescenta a dermatologista. 

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