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O BRASIL TÁ VENDO

De racismo a superexposição: Quais foram os erros e acertos da Globo no BBB21?

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

João Luiz Pedrosa na área externa do BBB21 com mãos gesticulando, expressão séria, camiseta branca

João Luiz Pedrosa durante jogo da verdade em que denunciou uma situação de racismo no BBB21

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 22/4/2021 - 7h05

O BBB21 entrou em sua reta final, e já é possível dizer que foi uma edição bastante diferente das anteriores. Após o sucesso da temporada de 2020, a Globo implementou algumas mudanças neste ano, tanto nas dinâmicas do programa quanto na cobertura do reality na programação. Algumas apostas da emissora foram acertadas; outras não tiveram desempenho tão bom assim.

Este é o tema do episódio desta quinta (22) do podcast O Brasil Tá Vendo, do Notícias da TV. No programa, os jornalistas Fernanda Lopes, Vinícius Andrade e Paola Zanon conversam e trazem novidades, curiosidades e bastidores sobre a atual temporada do maior reality da Globo.

O BBB21 é chamado pela emissora e pelos próprios participantes de "o Big dos Bigs", por ter a maior duração entre todas as temporadas do programa: o confinamento durará 100 dias.

Apesar de grandiosa, essa novidade pode ser considerada um erro neste ponto do programa, em que as interações na casa estão um tanto quanto mornas e o público já está cansado. Para as próximas edições, a emissora pode cogitar uma duração a princípio mais curta e, caso haja um grande sucesso, pode prolongar o reality, como aconteceu com o BBB20.

Outra novidade deste ano é o crescimento da cobertura do BBB21 dentro da própria programação da Globo. Há rodas de conversas e debates sobre o reality no Mais Você, no Encontro, no Plantão BBB e até a volta das entrevistas com os eliminados no Domingão do Faustão.

A cobertura do Encontro acerta ao dar novas perspectivas sobre os acontecimentos da casa, com entrevistas com especialistas e familiares dos participantes. Já o Plantão BBB ainda não encontrou a melhor dinâmica possível e erra ao trazer debates rasos e assuntos que já não estão mais quentes na casa mais vigiada do Brasil.

Toda esta cobertura extra do BBB21, aliás, cria uma superexposição ao programa e a alguns participantes. Karol Conká é o principal exemplo: na tentativa de aliviar um pouco da barra da cantora, eliminada com a maior porcentagem de rejeição da história do Big Brother, a Globo promoveu entrevistas com ela no Faustão (algo inédito até então) e no Fantástico (só ela teve esta janela). O público percebeu as intenções da emissora, que terá até um documentário sobre sua trajetória pós-BBB.

Outra questão polêmica da temporada deste ano foi em relação à piada racista que Rodolffo Matthaus fez sobre o cabelo de João Luiz Pedrosa. O apresentador Tiago Leifert acertou em seu discurso didático e amigável sobre o assunto, mas errou ao não dar nome ao que de fato aconteceu: racismo.

A emissora também se pronunciou de maneira muito leve em relação a declarações de Sarah Andrade sobre a pandemia de Covid-19 --a participante fez piada da situação no programa.

Estas e outras questões sobre acertos e erros da Globo no BBB21 você confere abaixo, no podcast O Brasil Tá Vendo:

Ouça "#36 - Os erros e acertos da Globo com o BBB21" no Spreaker.


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