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Melhores Anos

Programa nostálgico da Globo tem disputa entre atores e picuinhas 'com respeito'

Paulo Belote/TV Globo

Lázaro Ramos comanda a nostalgia e as picuinhas entre atores em Os Melhores Anos das Nossas Vidas - Paulo Belote/TV Globo

Lázaro Ramos comanda a nostalgia e as picuinhas entre atores em Os Melhores Anos das Nossas Vidas

FERNANDA LOPES, no Rio de Janeiro

Publicado em 11/10/2018 - 5h18

A Globo escalou cinco atores para competirem entre si em Os Melhores Anos de Nossas Vidas. No game show, que estreia nesta quinta (11), cada um representa uma década do século passado e precisa mostrar à plateia elementos que provem que aquela época foi a melhor. Com uma batalha por episódio, as picuinhas rolam soltas (mas sem baixaria, eles prometem).

"São picuinhas com respeito e amor", diz Marcos Veras. "Tem picuinhas saudáveis. Mas é gostoso também. É claro que numa competição dessa, em que é um de frente pro outro, faz parte da brincadeira. Ninguém está se engalfinhando ainda. Acho que a competição também traz uma coisa que os jovens curtem. Obviamente a gente não se ofende, mas você está defendendo o teu", explica Lucio Mauro Filho.

Os dois humoristas se juntam a Marco Luque, Ingrid Guimarães e Rafa Brites como líderes dos times do programa. Veras representa os anos 1960, Luque, os 1970; Lucio Mauro Filho, os 1980; Ingrid, os 1990; e Rafa, os 2000. A apresentação e a mediação ficam com Lázaro Ramos.

A cada episódio, duas décadas vão se enfrentar em uma batalha, e seus líderes vão apresentar detalhes da época, como produções de TV que fizeram sucesso, músicas, objetos, invenções, estilos de dança, notícias e fatos curiosos.

Uma plateia de jovens universitários de 18 a 20 anos vai votar nos elementos que prefere, e os times ganharão pontos. No final da temporada, a década que tiver pontuado mais será considerada a melhor.

paulo belote/TV Globo

Os famosos que representam cada década em Os Melhores Anos das Nossas Vidas, na Globo

O programa provocará a nostalgia e o saudosismo do público, já muito explorados em perfis nas redes sociais e em canais de YouTube. Mas há também a intenção de instigar uma reflexão.

"É uma oportunidade de a gente rever momentos [do passado] e ver como isso reflete na gente hoje. Tem um pouco de reflexão, faz as pessoas pensarem sobre o assunto, e isso é uma coisa muito legal, gera muita conversa. A gente está fazendo entretenimento, é para se divertir, mas está gerando pensamento, vontade de entender da onde a gente veio", conta Lázaro Ramos.

"Tem uma frase que se fala muito, que é: 'Antigamente era melhor'. Será que era mesmo? O que melhorou, o que piorou? É muito sadia a maneira de discutir isso no programa", afirma o apresentador.

Dez profissionais trabalham só com a pesquisa histórica, entre texto e imagem. Essa atividade começou há cinco meses, com material de arquivo coletado em jornais, vídeos, agências, no acervo da Globo, de antiquários e colecionadores.

Além de exibir fatos que marcaram época, como a queda do muro de Berlim, festivais de música e conquistas esportivas, o programa "desenterrará" relíquias, como o primeiro protótipo de celular, de 1973.

"É um programa muito rico. A gente estava gravando e [se impressionou com o] figurino rico, pesquisa muito grande. A equipe nos mune com muita informação, para ter um serviço para as pessoas que estão assistindo”, comenta Rafa Brites.

No ar nos fins de noite de quinta-feira, Os Melhores Anos de Nossas Vidas funciona como um Túnel do Tempo (antigo quadro do Vídeo Show) reinventado, mais incrementado e completo, numa tentativa de incluir conhecimento na memória afetiva dos telespectadores.

"O que eu acho mais interessante nesse programa é que a questão da memória é uma coisa muito falha no nosso país. Então é muito interessante que a gente resgate memórias de coisas que muitas vezes o jovem não sabe, não tem nem interesse em saber, e pessoas que passaram por aquilo poderão relembrar. A gente mistura fatos históricos importantíssimos com coisas divertidíssimas, como desenhos, roupas, filmes. Vamos resgatar a memória de todas as décadas", resume Ingrid Guimarães.

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