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'COMO VAI, GALISTEU?'

De Se Joga a Caldeirão: 5 programas para Adriane Galisteu assumir na Globo

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Adriane Galisteu em participação no Se Joga, da Globo, na última segunda-feira (24)

Com longa experiência como apresentadora de TV, Adriane Galisteu é uma boa alternativa para a Globo

VINÍCIUS ANDRADE

Publicado em 27/2/2020 - 5h27

Fora da TV desde uma participação pouco marcante como a estilista Zelda Larocque, de O Tempo Não Para (2018), Adriane Galisteu tem uma carreira com trabalhos de destaque nas principais emissoras brasileiras. Apesar de também ser atriz, ela é mais conhecida como apresentadora, com experiência em diferentes formatos, como programas de auditório e talk shows. Por que não colocá-la à frente de uma atração na Globo?

Público, a artista tem. Ela apareceu no Se Joga e interagiu com Érico Brás na última segunda (24), primeiro dia de férias de Fernanda Gentil. A participação de Adriane deu certo, tanto no ibope quanto na repercussão --e o público chegou a cogitar que ela poderia ocupar definitivamente a vaga da ex-apresentadora esportiva.

No quesito audiência, o Se Joga registrou 10,1 pontos de média e conseguiu uma rara vitória contra o quadro A Hora da Venenosa, da Record. É verdade que o vespertino foi beneficiado pela emenda do feriado de Carnaval, mas o que chamou a atenção, além dos números, foi a saudade que os telespectadores demonstraram de ver Galisteu no comando de um programa.

Na própria Globo, não faltam opções de atrações que teriam um salto de qualidade, ou um diferencial, com a eterna namorada de Ayrton Senna (1960-1994) à frente. Veja abaixo cinco programas que ela poderia assumir:

Se Joga

Freguês da Record em diferentes regiões do Brasil, inclusive na Grande São Paulo, principal mercado do país, o Se Joga é a grande pedra no sapato da Globo atualmente. Com pautas sofríveis e apresentadores demais para um programa de apenas uma hora, o vespertino não caiu no gosto do público.

Galisteu pode ser a solução! Ela tem experiência no horário da tarde, tendo comandado atrações como o pouco saudoso Muito+, que ficou na grade da Band de janeiro a outubro de 2012, e o icônico Charme, formato que o SBT exibiu de 2004 a 2008 e ficou reconhecido pela interação telefônica.

O telespectador fazia um cadastro e tinha de esperar uma ligação da produção. Ao atender, ele não poderia falar "alô"; precisava dizer "Como vai, Galisteu?". Isso assegurava ao participante um prêmio de R$ 50 e a chance de dar um palpite em, por exemplo, quantos palitos de fósforo estavam dentro de um copo. Só pelo saudosismo, já é melhor do que 98% dos quadros do Se Joga. Relembre abaixo:

Conversa com Galisteu

Além dos games, o Charme também tinha um momento talk show, em que Galisteu recebia convidados no palco. Apesar de ter começado à tarde, o programa era exibido em uma era do SBT na qual Silvio Santos mudava a grade com frequência. Em 2007 e 2008, chegou a ir ao ar ao vivo na madrugada, horário ocupado pelo Conversa com Bial atualmente na Globo.

Irritada com a mudança, Adriane apresentou de pijama como forma de protesto. "Igual a quem assiste", justificou ela na ocasião. Silvio não só ignorou o deboche como adorou a ideia de que ela ficasse na atração com roupas de dormir. Seria um figurino mais do que adequado caso ela assumisse o sofá de Pedro Bial.

A apresentadora ainda comandou outros formatos de entrevistas. Em 2016, ela assumiu o lugar de João Dória no Face a Face, da BandNews, onde ficou durante um ano --a atração tinha um estilo De Frente com Gabi. Em 2005, fez parte do Fora do Ar, que reunia Hebe Camargo (1929-2012), Jorge Kajuru, Cacá Rosset e a própria Galisteu para debater assuntos variados. Veja um trecho abaixo:

Caldeirão da Galisteu

Líder de audiência e com excelente desempenho comercial, Luciano Huck é um nome consolidado nas tardes de sábado da Globo. Mas o apresentador pode se despedir da televisão em breve, já que está cotado para disputar as eleições presidenciais em 2022. Alguns nomes, como Márcio Garcia, Rodrigo Faro e Tiago Leifert, já foram apontados como possíveis substitutos.

E por que não jogar Galisteu na roda? Irreverente e experiente, ela teria condições de dar uma nova cara para o sábado. Além disso, a artista ainda tem um histórico com Luciano Huck. Nos anos 1990, os dois apresentavam juntos o programa Torpedo da Pan, na rádio Jovem Pan de São Paulo. Veja como era:

Realities

Big Brother Brasil, The Voice, Mestre do Sabor e Popstar são os principais realities exibidos pela Globo atualmente. Apesar de renovado para uma segunda temporada, o desafio culinário foi bastante criticado em 2019, com audiência baixa e pouco carisma do apresentador e chef Claude Troisgros, que poderia virar uma espécie de consultor ou especialista da atração.

Já o BBB e o The Voice contam com o mesmo apresentador, Tiago Leifert, que ainda tem o Zero1 na grade da emissora. Ou seja, um deles poderia ser comandado por um nome diferente. Carismática e com jogo de cintura cada vez melhor, Taís Araujo está bem no Popstar, mas pode ficar sobrecarregada em algum momento, pois tem de conciliar com seu trabalho em novelas, séries e filmes.

Galisteu seria uma opção para substituir qualquer um deles. Afinal, ela já apresentou diferentes realities, como Projeto Fashion (2011), Dormindo Com Meu Estilista (2014) e Quem Quer Casar Com o Meu Filho? (2014), que pode ser visto abaixo:

É de Casa

O currículo é a prova que Adriane Galisteu é uma apresentadora multifacetada. Até programa esportivo ela já apresentou --em 2016, fez parte da equipe do Fox Sports na cobertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Essas características, de quem sabe ancorar qualquer tipo de atração, são perfeitas em formatos matinais.

O Mais Você e o Encontro tem as suas titulares, Ana Maria Braga e Fátima Bernardes, inquestionáveis. Uma das opções seria agregar Galisteu ao time de âncoras do É de Casa. Ao menos, seria um diferencial.

A Globo pode contratar Adriane e o DJ Zé Pedro, dupla que ficou famosa no É Show (2000-2004), da Record, para animar as manhãs de sábado. Veja uma chamada do programa, em 2003 --tinha até dica de como improvisar a fantasia, uma pauta que é a cara do É de Casa:

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