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Recap S09E13

Sem mimimi, Daryl assume de vez lugar de Rick em The Walking Dead

Divulgação/AMC

O ator Norman Reedus no episódio 13 da nona temporada de Walking Dead; galã virou protagonista da série - Divulgação/AMC

O ator Norman Reedus no episódio 13 da nona temporada de Walking Dead; galã virou protagonista da série

JOÃO DA PAZ

Publicado em 11/3/2019 - 5h35

[Atenção: este texto contém spoilers]

Decidido e com pouco papo, Daryl (Norman Reedus) assumiu de vez o protagonismo de The Walking Dead no lugar de Rick (Andrew Lincoln). Durante os oito episódios desde o adeus do xerife mocinho, o drama zumbi dividiu a liderança da série em três partes. Faltava uma cereja no bolo para destacar Daryl no meio dessa partilha no comando. Agora não falta mais.

Chokepoint, episódio 13 da nona temporada de Walking Dead, exibido no domingo (10), coroou o galã do apocalipse zumbi em seu novo posto. Além de se mostrar benevolente, Daryl emplacou uma luta épica com um dos vilões da atual fase da série: Beta (Ryan Hurst), o braço-direito de Alpha (Samantha Morton), cabeça dos Sussurradores. Além disso, o bonitão ganhou um crush para chamar de seu.

O ponto alto de Chokepoint foi a briga de Daryl com Beta. De um lado, estava um cara feroz e letal. Do outro, um gigante, com corpo de jogador da NBA turbinado com músculos e a tenacidade de um lutador de MMA. Nesse primeiro round, venceu o queridinho dos fãs da série.

Daryl terminou o embate todo imponente, mexendo no cabelo, cuspindo no corpo do inimigo e saindo de cena cheio de marra. Mal sabe ele que, embora ache que tenha acabado com a vida de Beta, o vilão é vaso ruim. Mesmo caindo no poço de um elevador, após altas trocas de socos, facadas e golpes no melhor estilo telecatch, o gigantão se levantou na cena final do capítulo. O telespctador pode apostar no que ele vai fazer na sequência: perseguir Daryl ou chorar as pitangas com Alpha?

Darie ou Coryl?
Um tema quente em The Walking Dead é o iminente romance entre Daryl e Connie (Lauren Ridloff). A essa altura, será extremamente frustrante se a série não permitir que os dois ao menos troquem uns beijinhos para desencalhar o galã, que até agora não pegou ninguém na história.

É bem interessante a relação entre os dois, que começou há dois episódios. Embora Daryl fale pouco, ele consegue se comunicar com Connie, que é surda. Ela, por sua vez, não larga mão de uma caderneta para conversar com o amigo.

Em uma dessas interações, Connie deu uma cartada que balançou Daryl, o que leva a crer que ela já tem certa influência sobre o sujeito introvertido. Eles discutiam se Lydia (Cassady McClincy), a filha de Alpha, deveria seguir caminho com eles ou não.

Daryl se posicionou contra, bem taxativo. Já Connie bateu o pé para ela ficar, pois estava sozinha no mundo, sem amigos e com uma mãe raivosa à sua procura. No fim das contas, para a alegria de Henry (Matt Lintz), o namoradinho de Lydia, Daryl cedeu ao argumento de Connie e a garota definitivamente se integrou a esse quarteto. Formado por dois casais? Quem sabe...

Pé na tábua
Nitidamente, The Walking Dead abandonou o mimimi e perde pouco tempo com enrolação. As tramas que se estendem um pouco, caso dos romances acima, são necessárias para criar um pano de fundo a relações importantíssimas. Mas, no caso de histórias paralelas, o drama tem resolvido as coisas com rapidez e eficiência.

Foi o caso da apresentação de um novo grupo, piratas intitulados de Highwaymen (Salteadores). Em Chokepoint, eles entraram em cena como vilões do Reino, foram convencidos a se juntar à turma dos sobreviventes, mataram zumbis e ainda foram convidados para a feirinha de Ezekiel (Khary Payton), organizada pela sua trupe. Um desenrolar que anteriormente poderia facilmente se estender por dois ou três episódios foi executado em pouco mais de 40 minutos. Melhor assim.

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