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Recap S07E15

Preguiçosa, temporada de Walking Dead caminha para o fim sem cumprir promessa

Fotos: Divulgação/AMC

Sonequa Martin-Green, a Sasha, no 15º episódio da sétima temporada de Walking Dead - Fotos: Divulgação/AMC

Sonequa Martin-Green, a Sasha, no 15º episódio da sétima temporada de Walking Dead

JOÃO DA PAZ

Publicado em 27/3/2017 - 5h09

[Atenção: contém spoilers; se você não quer saber o que aconteceu no episódio, não leia]

Aquela história de que a segunda metade da sétima temporada de Walking Dead seria mais explosiva e movimentada do que a primeira não se concretizou. A promessa dita aos quatro cantos por atores e produtores da série ficou no vazio. Com raros momentos verdadeiramente empolgantes, o episódio deste domingo (26), Something They Need (Algo que Eles Precisam), foi o auge de uma sequência de capítulos preguiçosos.

Após destrinchar, em três episódios distintos, como a turma de Alexandria persuadiu as comunidades O Reino, Hilltop e os Heapsters (aqueles do lixão) a se juntarem na guerra contra os Salvadores, agora foi a vez de Rick (Andrew Lincoln) se encontrar com as amazonas de Oceanside. Por possuírem um poderoso arsenal, essa comunidade ganhou o apreço do xerife.

Enquanto Rick e sua trupe dominavam Oceanside e coletavam as armas, Sasha (Sonequa Martin-Green) conversava com Negan (Jeffrey Dean Morgan). Ela foi capturada ao tentar invadir o santuário dos Salvadores, nos instantes finais do episódio da semana anterior.

O vilão salvou a atiradora de elite de um estupro, que seria cometido por um capanga, e fez um jogo psicológico tentando convencê-la a "se juntar à causa", como Eugene (Josh McDermitt) aceitara anteriormente.

Se de um lado uma ex-Alexandria estava sendo recrutada para virar a casaca, um antigo integrante dos Salvadores se predispôs a ajudar Rick na batalha contra Negan. Dwight (Austin Amelio), que já foi o mais fiel capanga do vilão sanguinário, disse para o xerife que quer auxiliá-lo nessa guerra. Caso a intenção dele seja boa mesmo, pode ser o aliado ideal para os planos de Rick.

Canastrão que funciona
Tido por muitos como canastrão, Jeffrey Dean Morgan dá vida a Walking Dead ao aparecer em cena como o vilão Negan. Isso, aliás, aconteceu muito pouco nos sete episódios, até então, da metade final da sétima temporada. Negan participou efetivamente de apenas dois capítulos: o de ontem e aquele em que atraiu Eugene para o seu lado.

Jeffrey Dean Morgan em Walking Dead; o vilão Negan aparece em cena e dá sobrevida à série

O momento mais interessante do episódio desta semana foi justamente protagonizado por Negan, em um bate-papo intimidador com Sasha. Ele marcou presença ao mostrar ser uma pessoa que merece temor e respeito.

Matou o sujeito que queria estuprar Sasha, com uma facada no pescoço, e logo em seguida lhe propôs a aliança, "afinal, estamos com um homem a menos", ele ressaltou apontando para o corpo ensanguentado no chão.

Em dosagens maiores, esse foi basicamente o mesmo terrorismo feito por Negan na sedução a Eugene _o vilão jogou o único médico do santuário em uma fornalha, e o cientista de araque testemunhou tudo de camarote.

A reta final da sétima temporada tem sido assim: sete episódios preguiçosos e escassos de situações envolventes e eletrizantes. Achar os melhores momentos dessa fase é como encontrar bons lances em um jogo de futebol empatado em 0 a 0.

A "ressurreição" de Carol (Melissa McBride), a negação de Morgan (Lennie James) contra a sua crença de não matar e o reencontro de Daryl (Norman Reedus) com seu arco e flecha podem entrar nos tais melhores momentos.

No episódio de recuperação da mística de Daryl, o décimo, criou-se a expectativa de que a série sairia do buraco no qual a trama tinha entrado. Mas foi uma empolgação momentânea.

Os cinco episódios subsequentes voltaram a ser tratados no banho-maria. Resta mais um episódio para encerrar a temporada e, como de praxe, deve trazer mortes, grande reviravolta e plantar a expectativa de que a série vai avançar com qualidade. A conferir.

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