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CRIME E DINHEIRO

O Último Dragão é a nova La Casa de Papel? Conheça o fenômeno da Netflix

REPRODUÇÃO/NETFLIX

Reprodução de imagem de Miguel Garza, personagem de Sebástian Rulli na série O Último Dragão, da Netflix

Miguel Garza (Sebastian Rulli) é o protagonista de O Último Dragão, série disponível na Netflix

Desde sua estreia, em meados do mês passado, a segunda temporada de O Último Dragão se mantém no top 10 das séries mais vistas da Netflix no Brasil e em outros países. O sucesso inesperado da produção, similar ao da espanhola La Casa de Papel, fez com que fãs e elenco começassem a comparar a trajetória do novelão mexicano com a do assalto à Casa da Moeda, mesmo com as diferenças narrativas entre as histórias.

Em comum, as duas foram exibidas originalmente na TV, com repercussão limitada a seus países. O sucesso mundial só ocorreu após a entrada no catálogo da plataforma de streaming --tanto que a série espanhola já emplacou mais duas temporadas.

No entanto, enquanto o enredo liderado pelo Professor (Álvaro Morte) foca na execução do assalto milionário, O Último Dragão aposta em uma mistura de narcotráfico e mercado financeiro.

Produzida pela rede mexicana Televisa, conhecida dos brasileiros pelas novelas da tarde do SBT, a trama conta a história de Miguel Garza (Sebástian Rulli). Após o assassinato dos pais, ainda em sua infância, ele é mandado para o Japão, onde se forma em Economia e treina várias artes marciais milenares.

Já adulto, ele precisa abandonar a vida no oriente, voltar ao México e assumir a liderança do cartel comandado pelo avô. Miguel pretende utilizar a experiência nos negócios para limpar o dinheiro do crime e conseguir mais lucros.

A série começou a ser exibida na Netflix em outubro do ano passado, sem alarde ou repercurssão por parte dos espectadores. No entanto, a nova leva de episódios chegou em abril e surpreendeu até o elenco da produção, que conquistou o segundo lugar na lista de séries mais vistas da Netflix no Brasil, atrás apenas do reality show Brincando com Fogo, na semana de estreia.

O êxito se repetiu no México, Espanha, Peru e Colômbia, entre outros países. Na América Latina e aqui no Brasil, a trama do dragão conseguiu desbancar La Casa de Papel e Vis a Vis (2015-2019) no top 10 da plataforma.

O criador da história finalizada após 82 episódios é o espanhol Arturo Pérez-Reverte, conhecido pelo livro A Rainha do Sul, que já ganhou duas adaptações para a TV: uma pela Telemundo (e que foi ressuscitada pela Netflix) e outra pelo USA Network, protagonizada pela brasileira Alice Braga.

Mesmo com as "barrigas" dramatúrgicas ocasionadas pela longa duração da série, seu principal atrativo é a fuga do óbvio no que se refere ao crime. Miguel não busca só o dinheiro, mas um propósito que una o êxito de seus negócios e do social em um mundo no qual novos inimigos não param de surgir.

Com a boa repercussão dos capítulos adquiridos em vários países, a expectativa dos fãs é de que a gigante do streaming encomende novos episódios exclusivos para a plataforma, assim como fez com a história do roubo espanhol que conquistou o mundo.


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