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Nostalgia

De Buffy a The Nanny: cinco séries para matar a saudade dos anos 1990

Divulgação/CBS

A atriz Fran Drescher na comédia The Nanny: cabelo e telefone característicos dos anos 1990 - Divulgação/CBS

A atriz Fran Drescher na comédia The Nanny: cabelo e telefone característicos dos anos 1990

JOÃO DA PAZ

Publicado em 1/6/2017 - 5h56
Atualizado em 1/6/2017 - 10h20

A TV norte-americana tem apostado nos últimos anos em remakes e continuações de séries de sucesso exibidas duas e três décadas atrás, como Arquivo X e Will & Grace. O telespectador fanático por séries pode conferir o motivo desse revival assistindo a produções originais dos anos 1980 e 1990 que viraram clássicos.

São os casos da politicamente incorreta Married with... Children, no Brasil rebatizada de Um Amor de Família, da divertida The Nanny, das adolescentes Buffy, a Caça-Vampiros e Dawson's Creek e da premiada Ally McBeal, com uma personagem que hoje seria massacrada por não ser uma mulher empoderada. Todas estão disponíveis, completas e sem custo extra ao assinante, na plataforma Clarovídeo, das operadoras Net e Claro HD. Confira:

divulgação/fox

Calista Flockhart provocou ira por viver uma mulher estereotipada na comédia Ally McBeal

Ally McBeal
No fim dos anos 1990, Ally McBeal (1997-2002) incitava debates e influenciava a sociedade americana. A polêmica em volta da série, criada por David E. Kelley (The Practice, Big Little Lies), atingiu o auge quando a protagonista Calista Flockhart foi capa da prestigiada revista Time, em 1998, com o título: O Feminismo Está Morto?.

A reportagem criticava o comportamento considerado depreciativo da personagem principal, a advogada Ally McBeal (Calista). Obcecada por romance, ela usava saias curtas, era emocionalmente instável e não tinha uma postura empoderada. Porém, a série superou as críticas e conquistou o público, que queria acompanhar a rotina de uma excêntrica firma de advocacia em Boston.

Ally McBeal teve 112 episódios espalhados em cinco temporadas. O Globo de Ouro premiou a produção como melhor série de comédia duas vezes (1998 e 1999); o Emmy, uma (1999).

reprodução/the wb

Em Buffy, a atriz Sarah Michelle Gellar interpretava uma adolescente caçadora de vampiros

Buffy, a Caça-Vampiros
Uma das séries adolescentes mais populares de todos os tempos, Buffy, a Caça-Vampiros (1997-2003) apresentou uma trama arrebatadora. Afinal, como não ser atraído por uma história sobre uma caçadora de demônios e outras criaturas das trevas que se apaixona por um vampiro?

O carisma do casal de protagonistas, Sarah Michelle Gellar (a personagem-título) e David Boreanaz (o vampiro Angel), ajudou Buffy a se tornar um fenômeno, mesmo exibida na nanica The WB (hoje The CW). A série gerou histórias em quadrinhos, jogos eletrônicos e uma outra atração, estrelada pelo personagem de Boreanaz. Buffy teve uma vida longa: durou sete temporadas.

divulgação/the wb

James Van Der Beek e Katie Holmes em Dawson's Creek; sexo era muito presente na série

Dawson’s Creek
Durante o boom de séries adolescentes de duas décadas atrás, Dawson’s Creek (1998-2003) liderava como a atração mais influente de todas. Os grandes tabus na vida dos jovens, como sexo e drogas, estavam presentes na trama. Isso fez a organização conservadora Parents Television Council (uma espécie de grupo de pais fiscalizadores da TV) a rotular Dawson’s como a pior série das temporadas 1997-1998 e 1998-1999.

A perseguição contra o drama só ajudou a fama crescer. Ciente do poder sobre os adolescentes, os produtores aprofundavam questões sobre uso de camisinha e homofobia, o que deixou a série com um viés educativo.

Em seis temporadas, Dawson’s Creek mostrou a transição de quatro adolescentes para a vida adulta em uma pequena cidade litorânea. Os atores James Van Der Beek, Katie Holmes, Joshua Jackson e Michelle Williams rapidamente se tornaram ídolos teens, daqueles estampados em capas de revistas e pôsteres.

reprodução/fox

Ed O'Neill e Katey Sagal, protagonistas da politicamente incorreta Um Amor de Família

Um Amor de Família
A comédia Um Amor de Família (Married with... Children, de 1987 a 1997) não venceria a patrulha do politicamente correto do século 21. A primeira série exibida na rede norte-americana Fox era suja, cheia de preconceitos e sem qualquer pudor. Mas, se por um lado havia o público averso às baixarias da família Bundy, telespectadores fiéis acompanhavam a atração, que teve incríveis 259 episódios, exibidos em 11 temporadas.

O chefe da família, Al Bundy (Ed O’Neill), era tosco e vivia discutindo com a mulher, Peggy (Katey Sagal), que por sua vez desmerecia o marido, desde sua performance sexual ao baixo salário ganho como vendedor de sapatos. A filha do casal, Kelly (Christina Applegate), exemplificava a típica loira burra e o filho, Bud (David Faustino), se dava mal com as mulheres, mas ia bem na escola e foi o único integrante da família a conseguir entrar na faculdade.

divulgação/CBS

A dupla Fran Drescher e Charles Shaughnessy, o casal ideal e charmoso da série The Nanny

The Nanny
A inconfundível voz nasalada da babá Fran Fine (Fran Drescher) marcou época. Em The Nanny (1993-1999), ela entrou por acaso na profissão após ser demitida de uma loja de noivas pelo ex e se aventurar no ramo de vendedora de porta em porta. Em uma de suas visitas, ela se deparou com um dos dez viúvos mais cobiçados de Nova York, que precisava de uma babá para cuidar de seus três filhos, e não desperdiçou a oportunidade.

A série tinha piadas leves e conseguiu ser sucesso no mundo todo, algo não tão simples para uma comédia. O único problema enfrentado por The Nanny foi ter muitas piadas sobre hábitos judeus (Fran era judia), o que fez com que alguns anunciantes deixassem de patrocinar o programa. Porém, a atração conseguiu bons números de audiência ao longo das seis temporadas; chegou a ter média de 23,4 milhões de telespectadores por episódio no terceiro ano.

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