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A Rainha do Sul

Com ex-RBD, série de Alice Braga vai para a Europa e tem melhor temporada

Imagens: Divulgação/USA Network

Alice Braga na terceira temporada de A Rainha do Sul, que estreia nesta quinta (14) no canal TNT Séries - Imagens: Divulgação/USA Network

Alice Braga na terceira temporada de A Rainha do Sul, que estreia nesta quinta (14) no canal TNT Séries

JOÃO DA PAZ

Publicado em 14/2/2019 - 5h19

Oito meses após estrear nos Estados Unidos, finalmente a terceira temporada de A Rainha do Sul chega ao Brasil. A produção protagonizada pela brasileira Alice Braga está em sua melhor fase, como uma das séries mais vistas da TV paga americana. A nova leva de episódios estreia nesta quinta-feira (14) no canal TNT Séries, com a participação de Alfonso Herrera (ex-RBD e Sense8) e ambientada na Europa.

Desde a estreia, em 2016, A Rainha do Sul caminha na contramão de uma tendência na TV norte-americana. Geralmente, uma série perde muito público ano após ano. A terceira temporada, que por lá se encerrou em setembro do ano passado, teve média de 1,13 milhão de telespectadores por episódio, apenas 90 mil pessoas a menos do que o registrado na temporada de estreia. Um saldo excelente.

A Rainha do Sul achou o tom certo após algumas alterações no jeito de fazer a série. A trama, sobre a jornada da mexicana Teresa Mendoza (Alice), destinada a ser uma das maiores traficantes do mundo, começou a mil por hora na primeira temporada, com cenas de ação e a personagem de Alice desafiada a sair de armadilhas tenebrosas. Isso lhe rendeu o apelido de "MacGyver latina" na mídia americana.

No segundo ano, houve uma troca de showrunners (pessoa que produz e escreve uma série), e a a história mudou de ritmo, ficou mais romântica e novelesca. O trunfo da terceira temporada é achar a combinação perfeita entre esses dois estilos.

Voltaram as explosões, os tiroteios (até dentro de uma agência bancária) e perseguições pelas belas ruas de Malta. A equipe de produção de Rainha do Sul passou seis dias no país europeu, uma ilha situada ao sul da Itália, filmando as novas aventuras de Teresa. Ela abandonou sua vida no México e nos EUA para fugir da sua maior rival, a agora governadora Camila Vargas (Veronica Falcón). Teresa aproveitou a estadia e construiu uma rede de tráfico de drogas no Velho Continente.

[Atenção: a partir daqui, este texto contém spoilers]

O espírito de boa samaritana de Teresa irá lhe causar muitos problemas. Mas, para o telespectador, renderá um dos melhores momentos dessa temporada. Ela descobre que seus parceiros de negócios de drogas também traficam mulheres. Decide então intervir em uma dessas transações e provoca a ira dos seus sócios. A série tem um dos seus pontos altos nesse embate entre os bandidos e a mocinha.

Alfonso Herrera, ex-RBD e Sense8, em A Rainha do Sul

Ex-RBD na parada
O personagem de Alfonso Herrera em A Rainha do Sul é bem simbólico, pois une a veia violenta da trama com uma pegada romântica. Ele é Javier Gallegos, um mercenário na mais pura concepção da palavra, disposto a matar e receber ordens de quem lhe pagar mais. O bandido galã cruza o caminho de Teresa e rola um clima entre eles.

Herrera entra na série de Alice Braga após protagonizar O Exorcista (2016-2018) e ser coadjuvante de Sense8 (2015-2018), drama da Netflix que elevou ainda mais a sua popularidade no Brasil. Ele foi alçado à fama na novela teen mexicana Rebelde (2004-2006), exibida pelo SBT, e também fez parte da banda RBD. O ator vivia Miguel Arango Cervera, um dos personagens mais queridos pelos fãs.

Série líder de audiência do canal USA Network (o mesmo de Suits e The Sinner), A Rainha do Sul já está renovada para a quarta temporada. Mas os fãs devem ficar em alerta. O drama vai trocar de showrunner mais uma vez, o que pode afetar novamente a identidade da história.

Sai Natalie Chaidez, que fez a segunda e a terceira temporadas, e entram dois novos comandantes, Dailyn Rodriguez e Ben Lobato. Ambos já eram roteiristas e produtores da série: Lobato desde o início; Rodriguez, desde a segunda temporada.

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