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FIONA HARVEY

Bebê Rena: Martha da vida real tem medo de sair de casa e apanhar dos fãs da série

REPRODUÇÃO/YOUTUBE E NETFLIX

Fiona Harvey, a Martha da vida real, e Jessica Gunning, que viveu a personagem em Bebê Rena

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 21/9/2024 - 21h35

A escocesa Fiona Harvey, que se apresentou como a mulher que inspirou a personagem Martha de Bebê Rena (2024), viu sua vida se transformar em um inferno depois do sucesso da minissérie da Netflix, que bateu recordes de audiência e se deu bem no Emmy do último domingo. Ela afirma que tem medo de apanhar dos fãs da produção.

O tabloide britânico Daily Mail foi o responsável por expor a situação traumática de Fiona, acusada de perseguir o comediante Richard Gadd, criador e protagonista da série, assim como a personagem fictícia. 

"Eu não consigo deixar minha casa porque tenho medo de ser atacada. Em algumas semanas, eu sequer saio do meu apartamento", disse Fiona em documentos adicionados ao processo que move contra a Netflix.

"Sofro, entre outras coisas, de ataques de pânico constantes, dores no peito, ansiedade, pesadelos, depressão, nervosismo, dores no estômago, perda de apetite, medo e insônia", listou Fiona em depoimento.

O advogado de Fiona, Richard Roth, resumiu a situação de sua cliente sem medir as palavras. "O tratamento distinto e o mundo em que Richard Gadd e Fiona Harvey vivem são óbvios e aparentes. Ele agora é um astro vencedor de vários Emmys, apenas como resultado da 'história real' fictícia que fez para a Netflix, enquanto ela continua a sofrer."

Cabeleireiro de Fiona e uma de suas testemunhas no processo, Jon Hala falou ao tabloide que sua cliente está traumatizada. "Não a vejo há umas oito semanas. Da última vez, ela não estava nada bem. Meu salão é muito movimentado, tivemos que colocá-la numa área VIP, longe de todo mundo. Fizemos isso para que ela pudesse ficar em paz", explicou.

O que a Martha da vida real alega

Em comunicado ao site britânico NME, Fiona lamentou as acusações de ser uma stalker e disse que sua família foi prejudicada pela repercussão da série, vendida pela Netflix como uma história baseada em fatos. Ela acusou o produtor e astro Richard Gadd de lucrar com sua desgraça.

"Não tenho dúvidas de que Martha pretendia ser uma representação minha. O problema é que não é uma história verdadeira. Eu não sou uma perseguidora. Nunca fui acusada de nenhum crime, muito menos condenada, não sou criminosa. Foi assim que Gadd e a Netflix escolheram me retratar em um programa de TV para ganho financeiro próprio", desabafou Fiona.

"Ninguém nunca me abordou para fazer qualquer comentário sobre a veracidade ou a alegação muito séria e prejudicial de que sou uma criminosa condenada, com antecedentes criminais graves, que passou algum tempo na prisão. Ninguém nunca pediu minha permissão para me representar dessa maneira ou para usar minha imagem", se queixou.

Gadd insiste que a história de Bebê Rena é inspirada em um drama pessoal e que, em um intervalo de quatro anos e meio, a Martha da vida real (ele nunca confirmou que Fiona seria sua stalker) enviou mais de 41 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 mensagens no X (então chamado de Twitter), outras 46 no Facebook, além de 106 páginas de cartas.

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