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De violência doméstica a macumba: cinco tramas abandonadas por Segundo Sol

Fotos: Reprodução/TV Globo

Laureta (Adriana Esteves) em cena que foi criticada por reforçar preconceito contra religiões  - Fotos: Reprodução/TV Globo

Laureta (Adriana Esteves) em cena que foi criticada por reforçar preconceito contra religiões

REDAÇÃO

Publicado em 1/11/2018 - 5h00

Segundo Sol chega ao fim deixando para trás assuntos abandonados no decorrer da história. Na lista, estão a violência doméstica contra o homem, a quebra de preconceito contra as religiões de matriz africana, as sequelas dos torturados na Ditadura Militar, o drama dos sem-teto e a vingança de Laureta (Adriana Esteves) contra os Falcão.

Apesar de tentar fazer um mapeamento do tráfico de drogas sintéticas, do fornecedor ao consumidor, esse é outro tema que teve abordagem superficial, sem merchandising social. Até hoje o líder da quadrilha de traficantes que atua na Bahia continua com a identidade desconhecida, e os dependentes químicos só apareceram em tratamento em uma cena.

Confira cinco tramas esquecidas na novela:

Doralice (Roberta Rodrigues) fez teste de fidelidade com Ionan (Armando Babaioff) por ciúme

Mulher espancadora
Segundo Sol anunciou que abordaria a violência doméstica contra o homem. Ionan  (Armando Babaioff) até levou uns tapas de Doralice (Roberta Rodrigues), mas o tom de humor das cenas não contribuiu em nada para o assunto ser debatido. "Ela agride o marido, que é algo que não pode, de ambas as partes", disse a intérprete da ciumenta no dia da estreia da novela, 14 de maio, no matinal Encontro com Fátima Bernardes. O ciúme doentio também não teve profundidade na história.

Pai Didico (João Acaiabe) em cena da novela; não teve espaço para incorporação em ritual

Candomblé na boca das vilãs
Karola (Deborah Secco) e Laureta foram as personagens que mais falaram sobre os orixás e as entidades reverenciadas no Candomblé entre uma armação e outra. A trama até ensaiou mostrar "filhos de santo" incorporados e os trabalhos no terreiro de pai Didico (João Acaiabe), mas não passou disso. Até o religioso ficou de lado ao longo da novela.

Em vez de contribuir para quebrar o preconceito em torno da religião, a novela teve uma cena criticada por líderes da Umbanda, quando mostrou a cafetina fazendo macumba para se dar bem após o falso assassinato de Remy (Vladimir Brichta).

Galdino (Narcival Rubens) tentou matar Rosa (Letícia Colin) para não ser denunciado

Torturado e torturador
Antes de a novela estrear, Francisco Cuoco contou ao Notícias da TV que ia andar mancando em cena para que depois fosse explicado que essa era uma das sequelas que o Nestor carregava por ter sido tortuado pelos militares. A prisão e o exílio, que fizeram o farmacêutico ser afastado de seu grande amor, Naná (Arlete Salles), nunca tiveram espaço.

Além disso, Galdino (Narcival Rubens) chegou a ser ameaçado por Rosa (Letícia Colin) de ser denunciado à polícia sob a acusação de ser um torturador procurado por crimes na época da Ditadura Militar, mas ele morreu sem isso ser esclarecido.

Selma (Carol Fazu) fez denúncia a repórter após seu marido morrer em desabamento de teto

Sem-teto e ocupação
Rosa e sua família juntamente com a viúva do homem que morreu no desabamento do teto de um apartamento no prédio construído pela empresa de Severo (Odilon Wagner) sinalizaram uma denúncia importante ainda no começo da novela, mas nem os pais da gestante nem Selma (Carol Fazu) deram continuidade na luta pelos seus direitos.

Já o pessoal do casarão deveria enfrentar a ameaça de despejo para a construção de um shopping, mas Roberval (Fabricio Boliveira) teve seus bens congelados, e as ações de resistência foram engavetadas.

Naná (Arlete Salles) e Nestor (Francisco Cuoco) na cena em que a cafetina mostrou seu ódio

Vingativa de meia tigela
O ódio vociferado por Laureta contra Naná só pode ter sido da boca para fora. Com a entrada de Dulce (Renata Sorrah) no enredo, ficou claro que a cafetina não é uma filha tão zelosa. O autor deu a entender que Laureta fez tudo o que fez contra Luzia (Giovanna Antonelli) por vingança. 

Porém, não era nada disso. Na última semana da trama, a cafetina justificará que comprou bebê morto para enganar a ex-marisqueira e até matou para que o segredo do rapto de Valentim (Danilo Mesquita) não fosse revelado por ela ser mãe de Karola e por querer dar à ela o filho que a natureza não lhe deu. 


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