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I Love Paraisópolis

Com vilão improvisado, Lima Duarte aparece mais do que Bruna Marquezine

Reprodução/TV Globo

Dom Peppino (Lima Duarte) virou principal antagonista de I Love Paraisópolis, da Globo - Reprodução/TV Globo

Dom Peppino (Lima Duarte) virou principal antagonista de I Love Paraisópolis, da Globo

ODARA GALLO

odara@noticiasdatv.com

Publicado em 28/10/2015 - 5h27

Improvisado como vilão de I Love Paraisópolis, o veterano Lima Duarte está aparecendo mais do que os mocinhos. Na última semana da novela das sete da Globo, seu personagem, o mafioso Dom Peppino, teve 58 cenas. Mais do que a protagonista Mari (Bruna Marquezine), com 40 aparições, e do que o herói Benjamin (Maurício Destri), com 53 cenas. A maratona de gravações foi tão árdua que Lima Duarte ganhou uma folga. Peppino, que ele mesmo considera "esdrúxulo", ganhou uma lua-de-mel para descansar alguns capítulos.

O espaço ocupado por Lima Duarte escancara a perda de funções do trio central de I Love Paraisópolis. O personagem, que teria apenas uma pequena participação nos primeiros capítulos, trocou Nova York pela favela paulistana para fazer as maldades que a Globo não quis entregar para o galã Caio Castro, o "chefão" da favela de conto de fadas da trama. Já o casal central teve seu romance precocemente encaminhado, com final feliz por volta do capítulo cem. A novela, então, acabou salva por Dom Peppino e coajuvantes. 

Somente em um capítulo, o do último dia 20, o vilão de Lima Duarte teve 14 cenas. Ele fez de tudo um pouco. Deu bronca em comparsa, decidiu investir em diamantes ilegais, expulsou Ben da sua sala, fechou acordo de aliança com Gabo (Henri Castelli), fez as unhas com a manicure e se arrumou para ir a uma ópera com Izabelita (Nicette Bruno). De quebra, ele ainda teve tempo para escapar da morte e eliminar o assassino enviado por Grego no banheiro do teatro.

De acordo com o próprio ator, seu retorno à novela se deu pela falta de um vilão que realmente se destacasse como antagonista. "Precisavam de um vilão e me chamaram. Parece que o pessoal de Paraisópolis não tem maldade", disse, irônico ao Notícias da TV, no início deste mês

Depois da maratona de cenas e da folga, o mafioso ítalo-novaiorquino "descansará" em uma cadeira de rodas. No capítulo de ontem (27), ele se casou com Deodora (Dani Ornellas), para conseguir cidadania brasileira. Na volta da lua-de-mel de três capítulos, estará paralisado. "Passamos um sufoco danado... O Peppino sofreu um derrame no meio da viagem", dirá a mulher, sem desconfiar de que tudo não passa de uma armação.

A farsa fará com que Dom Peppino se livre da cadeia quando a polícia conseguir um mandado se prisão. Por causa de seu estado, ele poderá cumprir a pena no hotel onde mora e seguirá com o fingimento para Deodora, que dará até papinha na boca dele.

O público só verá o bandido levantar da cadeira de rodas no capítulo do dia 3, na última semana da novela, quando ele ficará na sua suíte sozinho com o enfermeiro, que na verdade é seu capanga. "Onde estão os meus charutos?", perguntará, firme, sem demonstrar nenhuma debilidade. "Eu estou cansado de ficar imóvel o dia todo, bancando a estátua diante da adorável Deodora. Mas não tem outro jeito. Só assim eu vou escapar da cadeia", falará.


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