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ESTANCOU A SANGRIA

Em um ano, ritmo de queda de assinantes da TV paga cai pela metade

Divulgação

Nos últimos 12 meses, TV paga perdeu 418 mil assinantes, ante 880 mil do ano anterior - Divulgação

Nos últimos 12 meses, TV paga perdeu 418 mil assinantes, ante 880 mil do ano anterior

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 30/11/2018 - 13h26

A TV paga continua perdendo clientes no Brasil, mas o ritmo de desligamento de assinantes caiu significativamente. Nos últimos 12 meses, entre novembro de 2017 e outubro de 2018, um total de 418.241 pessoas cancelaram seus contratos com as operadoras. Parece alto, mas é 52% menor do que a queda registrada nos 12 meses anteriores.

Entre novembro de 2016 e outubro de 2017, foram 880.073 assinaturas rompidas. Isso equivale a uma média de 2.411 clientes a menos no mercado da TV paga a cada dia. Esse índice caiu para 1.145 agora.

Porém, ainda não há motivos para celebrar. Segundo dados divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nesta sexta-feira (30), o Brasil fechou outubro com 17.701.082 contratos. Só no último mês, 102.999 clientes decidiram cortar suas assinaturas.

É o pior desempenho mensal do setor desde fevereiro, quando 112.059 pessoas fizeram o mesmo. Mas ainda passa longe do trágico mês de novembro de 2015, quando 186.954 clientes cortaram a TV paga de suas casas _uma média de 6.231 desligamentos por dia.

No entanto, os resultados da TV paga no último ano foram suavizados por meses de queda sutil, como junho, em que apenas 806 contratos foram rompidos. Em dezembro do ano passado e março deste ano, o número de clientes até cresceu: um aumento de 23.231 e 8.123 pessoas, respectivamente.

A Net/Claro segue líder isolada na TV por assinatura, com 8.760.789 clientes (ou 49,5% do mercado). Em outubro de 2017, eram 9.188.072. Em segundo lugar vem a Sky, 5.242.368 (contra 5.251.307 no ano passado).

A única operadora a registrar crescimento foi a Oi, que ultrapassou a Vivo e assumiu a terceira posição, com 1.599.090 clientes (ante 1.592.886 em outubro de 2017). Tem 7.772 contratos a mais do que a concorrente mantida pela Telefônica, que fechou o mês com 1.591.318 assinantes (no ano anterior, eram 1.600.473).

Na divisão estadual, São Paulo é a unidade federativa com a maior fatia do mercado: são 6.563.789 clientes (37% do total), seguido por Rio de Janeiro (13,4%) e Minas Gerais (8,8%). Os três Estados, no entanto, perderam assinantes.

Dez unidades federativas registraram aumento de contratos no último ano: Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins. O maior crescimento foi no Maranhão, que ganhou 19.024 clientes e agora conta com 193.469.

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