Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

HORA DA VIRADA?

Antes de coronavírus, crise na TV paga desacelera e tem menor queda em 13 meses

Divulgação

Mão segura controle remoto diante de uma smart TV

Clientes cancelaram menos a TV por assinatura em fevereiro: seis Estados registraram acréscimo

REDAÇÃO

Publicado em 26/3/2020 - 13h31

Apesar de a crise do novo coronavírus ter forçado os brasileiros a ficarem mais em casa e assistirem mais televisão, antes mesmo da pandemia a TV por assinatura já começava a reverter a tendência de queda livre no número de clientes. Em fevereiro, o mercado perdeu "apenas" 69.724 contratos --é a menor baixa desde janeiro de 2019.

Apesar de o índice ainda parecer alto, é menos de um terço dos assinantes que a TV paga havia perdido no primeiro mês deste ano --segundo dados divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações): em janeiro, na relação atualizada, foram 244.912 clientes a menos --o que equivale a uma média de 329 contratos rompidos por hora.

De acordo com a agência reguladora, o mercado fechou fevereiro com 15.471.644 assinantes em todo o país. É o pior índice desde setembro de 2012, quando havia contabilizado 15.399.435 clientes. Na época, porém, o mercado estava em rápido crescimento; agora, acumula quedas consecutivas desde julho de 2018.

Quando considerados os dados dos últimos 12 meses, a TV por assinatura sofreu um duro baque: foram 1.920.956 clientes que cortaram o serviço, ou 11% da base registrada em fevereiro de 2019. Ou seja: em um ano, um de cada dez assinantes abriu mão de ter canais pagos em suas residências ou negócios.

Também chama a atenção que, em fevereiro, seis Estados ganharam clientes. Foram aumentos discretos, mas em movimento contrário à tendência nacional. Foram eles: Rio de Janeiro (2.563 novos assinantes), Espírito Santo (8.692), Bahia (3.094), Sergipe (781), Piauí (253) e Maranhão (372).

São Paulo, o Estado com maior número de contratos (5.733.372), perdeu 13.488 clientes em fevereiro. Em termos proporcionais, as maiores quedas ocorreram em Roraima e Rondônia, nos quais 2,6% dos assinantes cortaram o serviço.

Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.