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INTEGRAÇÃO NACIONAL

No aniversário de 50 anos, Jornal Nacional vai ter apresentadores de todo o Brasil

Reprodução/TV Globo

William Bonner e Renata Vasconcelos no JN em fevereiro: bancada será ocupada por âncoras locais - Reprodução/TV Globo

William Bonner e Renata Vasconcelos no JN em fevereiro: bancada será ocupada por âncoras locais

DANIEL CASTRO

dcastro@noticiasdatv.com

Publicado em 4/7/2019 - 5h30
Atualizado em 5/7/2019 - 17h10

Criado em 1969 para integrar todo o Brasil, o Jornal Nacional finalmente vai levar essa integração para sua bancada. A partir de setembro, quando o primeiro telejornal em rede do país completa 50 anos, a Globo promoverá um rodízio de apresentadores de todos os Estados brasileiros, mais o Distrito Federal, nas cadeiras de William Bonner e Renata Vasconcelos.

Durante três meses, até o final de novembro, os apresentadores do JN aos sábados serão dois âncoras de afiliadas da Globo, rostos desconhecidos na maior parte do país, alguns com sotaques bem diferentes dos titulares do Sudeste. A cada sábado, serão dois jornalistas, um homem e uma mulher, de dois Estados diferentes.

Os apresentadores do JN por um sábado já estão sendo escolhidos, mas nenhum nome foi ventilado nos bastidores da emissora. A novidade foi comunicada nesta semana às afiliadas, que ficaram em polvorosa. Afinal, a oportunidade de apresentar o JN pode ser única para os escolhidos, que terão uma projeção inédita, para todo o país.

Durante os três meses de rodízio nacional na bancada do JN, os atuais substitutos de Bonner e Renata Vasconcelos ficarão temporariamente fora da escala aos sábados. São os casos de Maju Coutinho, César Tralli, Monalisa Perrone e Rodrigo Bocardi, entre outros.

Procurada pelo Notícias da TV, a Globo confirmou a informação, mas não apresentou suas justificativas.

JN cinquentão

O Jornal Nacional é exibido desde 1º de setembro de 1969. Foi o primeiro telejornal transmitido simultaneamente para (inicialmente quase) todo o país e se beneficiou do projeto dos governos millitares de integrar todo o Brasil pelas telecomunicações.

Primeiramente, seus sinais eram transportados por links terrestres de microondas e por cabos coaxiais da Embratel (estatal das telecomunicações), com uma antena a cada 50 quilômetros. Nos anos 1980, a distribuição passou a ser via satélite.

Líder de audiência, o JN se tornou o principal e mais respeitado telejornal do país. Tem o intervalo mais caro da televisão. Sua audiência tem oscilado entre 27 e 33 pontos na Grande SP.


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