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De volta à TV

Vai ser difícil fazer vilão diferente de Max, admite Marcello Novaes

Divulgação

Marcello Novaes em desfile para grife paulistana na semana passada: o cabelo será o mesmo na novela - Divulgação

Marcello Novaes em desfile para grife paulistana na semana passada: o cabelo será o mesmo na novela

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 16/9/2013 - 21h39
Atualizado em 17/9/2013 - 0h39

Depois de brilhar ao lado de Adriana Esteves em Avenida Brasil, ator volta ao ar em novembro na pele de um ex-militar que é muito respeitado nas ruas, mas que se submete às ordens da mulher dentro de casa; em entrevista ao NTV, Novaes afirma que não namora há sete anos: 'A gente não precisa ter um amor para ser feliz'

Um ano após se despedir das maldades e fraquezas de Max, de Avenida Brasil (Globo), Marcello Novaes vai começar uma nova empreitada na TV. O ator vai dar vida ao antagonista da novela Além do Horizonte, substituta de Sangue Bom na faixa das 19h, com estreia prevista para novembro.

O difícil vai ser o bonitão conseguir fazer um trabalho totalmente diferente do que ele desenvolveu em 2012 na pele do capacho de Carminha (Adriana Esteves). O próprio ator reconhece que essa é uma missão e tanto.

“Volto a ser um vilão e quero construir um vilão diferente do Max. É muito difícil porque despejei tudo que eu sabia em Avenida Brasil. É difícil compor um protagonista depois dessa trama, e acho que os outros atores também vão sentir essa dificuldade porque foram personagens muito marcantes. Em Avenida Brasil, mergulhamos nos personagens e entregamos todas as nossas fichas neles”, confidencia Novaes.

Militar submisso

Na nova novela das sete, o ator será Kleber, um ex-militar que é muito respeitado nas ruas, mas que, em casa, mostra um outro lado: é submisso.

Novaes fará par romântico com Sheron Menezes. “Pretendo fazer o Kleber mais para dentro, com menos movimento, menos exteriorizado que o Max. Ele é meio malandro e fazia coisa errada no Exército. Por isso, tenho de fugir também da dureza dos militares. Esse personagem tem mais atitude que o Max, que era apenas o chocalho da cascavel.”

Na semana passada, o veterano participou de um desfile em um shopping de São Paulo já exibindo parte do novo visual que vamos ver em cena.

“O cabelo do personagem já é esse, falta ver se a gente vai deixar a barba branca, como está, ou se vamos pintar. Eu gostaria de fazer um personagem com a idade que tenho, 51 anos, sem tinta, sem nada”, comenta o ator, que nunca fez personagens com a sua idade real _ele interpretou papéis em que é dez e até 15 anos mais jovem.

“Faço esportes, tenho uma alimentação boa e tenho sorte de estar bem. Não é que eu não queira fazer um personagem mais novo, mas é que eu sempre quis fazer um personagem com a minha idade real”, explica.

Trama amazônica

Parte da história de Além do Horizonte se passa na Amazônia, mas ele não vai gravar por lá. Todo o trabalho será feito na cidade cenográfica que está sendo construída no Projac (central de estúdios da Rede Globo no Rio de Janeiro).

Nessa fase de preparação, Novaes e Sheron, que nunca trabalharam juntos, já se encontraram. Novaes afirma que essa troca entre os dois é necessária. “Vai ter ainda uma aproximação maior porque é muito importante a gente bater muito texto. A relação deles é engraçada porque ela tem domínio total sobre o Kleber. Ele é uma autoridade, mas, em casa, é ela quem manda”, adianta o ator, que promete que o casal não será uma nova versão da dupla que fez sucesso no horário nobre: Carminha e o Max.

Com mais de 25 anos de carreira, Marcello Novaes não é um colecionador de bons papéis na TV. Até encarar o vilão de Avenida Brasil, ele era lembrado por seu papel em Quatro por Quatro, folhetim de 1994 em que interpretou o mecânico Raí, que circulava o tempo todo sem camisa.

Solteiro feliz

Com pinta de galã, Marcello Novaes não namora há sete anos e defende a solterice. “Eu até andei falando, nos últimos anos, que essa experiência de ser solteiro é rica. Aprendi que a gente não necessariamente precisa ter um amor para ser feliz. Sou a prova disso, sou um cara muito feliz e não tenho uma namorada há sete anos”, declara.

No entanto, ele faz parte do time de solteiros convictos que está bem sem uma companheira, mas não está sozinho. “Claro que eu tive meus casinhos nesses sete anos, mas vocês (imprensa) não souberam porque eu sei esconder direitinho. Não dá para ficar sem (casinho) porque eu gosto de mulher.”

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