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Operação Integration: Por que Gusttavo Lima e Deolane entraram na mira policial?

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Gusttavo Lima e Deolane Bezerra: dupla é alvo de operação que investiga lavagem de dinheiro

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IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 24/9/2024 - 13h12

A operação Integration já prendeu Deolane Bezerra e decretou a prisão de Gusttavo Lima. Os dois viraram alvo da investigação por supostamente terem ligação com movimentações milionárias de empresas e casas de apostas acusadas de lavagem de dinheiro. Eles não foram condenados por nenhum crime, mas fazem parte do quebra-cabeça policial.

Deolane foi detida no início de setembro. A polícia identificou movimentações bancárias suspeitas através das empresas administradas pela advogada. Havia a possibilidade de o dinheiro dela fazer parte de um valor total de R$ 3 bilhões supostamente desviados de golpes de casas de apostas.

Em sua defesa, a viúva de MC Kevin (1998-2021) afirmou que todo o dinheiro recebido das empresas de aposta foram referentes a publicidades feitas por ela. Deolane e outros influenciadores, como Carlinhos Maia, Lucas Guimarães e Viih Tube, já divulgaram jogos de azar nas redes sociais.

As contas bancárias de Solange Bezerra, mãe de Deolane, também foram vasculhadas por conta do dinheiro recebido em publicidades. As duas foram soltas nesta terça (24), após o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça do Pernambuco, conceder liberdade a elas e a outras 14 pessoas que também foram presas pela Integration --incluindo o dono da Esportes da Sorte, principal casa de aposta investigada.

Já Gusttavo Lima entrou na mira da polícia por ter tido contato direto com um casal de suspeitos investigados por lavagem de dinheiro. José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet, e Aislla Rocha, estiveram com o cantor na festa de aniversário dele.

O marido de Andressa Suita deu uma festa em um iate de luxo na Grécia. Quando deixou o Brasil, ele deu carona para José Neto e Aislla Rocha em seu jatinho particular. No mandado de prisão obtido pelo Notícias da TV, a juíza Andréa Calado da Cruz afirmou que Lima deu "guarida aos foragidos", que não retornaram ao Brasil embora soubessem que eram alvo das investigações. Eles estão na lista da Interpol e podem ser presos fora do país.

Além de ter fornecido a carona, o Embaixador também comprou 25% de sociedade da VaideBet em julho. Nivaldo Batista Lima, nome de batismo do cantor, recebeu cinco transferências que totalizaram R$ 1.350.000; e também participou de movimentações bancárias de valores milionários com as empresas alvo da operação.

Veja o posicionamento de Gusttavo Lima na íntegra:

"A defesa do cantor Gusttavo Lima recebeu na tarde desta segunda-feira (23) por meio da mídia, a decisão da juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.

Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.

A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.

Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores."

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