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Caso Deolane Bezerra: Justiça decreta prisão do cantor Gusttavo Lima

Reprodução/Instagram

O cantor Gusttavo Lima durante apresentação em Jaguariúna no fim de semana; prisão decretada

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 23/9/2024 - 16h06

A Justiça decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima. A medida é assinada pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, e está relacionada à operação Integration, a mesma que colocou Deolane Bezerra atrás das grades. Ela investiga empresas de jogos de apostas (as populares Bets) e seu suposto envolvimento em esquemas criminosos de lavagem de dinheiro.

Segundo o telejornal policial Brasil Urgente, da Band, Lima precisará entregar o seu passaporte e o registro de posse de armas de fogo.

O processo tramita em sigilo, mas a Folha de S.Paulo descobriu que a juíza acatou pedido da Polícia Civil e rejeitou parecer do Ministério Público --que, na sexta (20), havia recomendado a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares. 

De acordo com Andrea Calado, não há, "no momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública" do que a prisão. Ela também decretou a prisão do empresário Boris Maciel Padilha.

A juíza apontou que Gusttavo Lima pode ter deixado dois investigados --o empresário paraibano José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha-- pela Integration na Europa durante uma viagem feita em seu jatinho particular. O casal estava na Grécia no dia em que a operação foi deflagrada e, por isso, não se entregou à polícia.

"Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima [nome verdadeiro de Gusttavo] e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia - Atenas - Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala - Atenas - Ilhas Canárias - Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha", escreveu.

"Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade", continuou Andrea no texto.

"Nivaldo Batista Lima, ao dar guarda a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado."

Investigações da Polícia Civil apontam que a empresa Balada Eventos, de Gusttavo Lima, teria sido usada pela bet Esportes da Sorte, juntamente com outras duas empresas, em um esquema de lavagem de dinheiro. Por conta disso, a Balada acabou inserida no âmbito da operação.

Outro lado

O Notícias da TV procurou a assessoria de Gusttavo Lima para ouvi-lo sobre a prisão, mas a equipe não se pronunciou até a conclusão deste texto. Na semana passada, o cantor apontou excesso de autoridade na inserção da Balada Eventos na operação Integration.

"Houve excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitida uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta dos valores recebidos dessas empresas", escreveu ele nas redes sociais. Lima informou que sua empresa apenas realizou transações comerciais com as bets.

Em nota, a defesa de José André da Rocha Neto e de Aislla Rocha disse que os dois não praticaram qualquer ilegalidade, "que isso será demonstrado com fatos e documentos na investigação" e que "a medida de prisão não se justifica."

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