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COM VIDRO E PEDRAS

Guarda Municipal diz que foi atacada por foliões no Bloco da Favorita

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Foto aérea do Bloco da Favorita, realizado no Rio de Janeiro, no domingo (12)

Bloco da Favorita marcou a abertura do Carnaval 2020 do Rio de Janeiro no domingo (12); festa terminou em tumulto

ELBA KRISS

elba@noticiasdatv.com

Publicado em 13/1/2020 - 12h36
Atualizado em 13/1/2020 - 12h37

O show do Bloco da Favorita terminou em tumulto na noite de domingo (12), na Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro. Após o fim do evento, uma confusão se estendeu pelas ruas de Copacabana. De acordo com a Guarda Municipal do Rio de Janeiro, agentes tentavam dispersar o público e foram atingidos por garrafas de vidro e pedras. Com a confusão, um guarda ficou levemente ferido. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a dispersão da multidão.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou ao Notícias da TV que um agente foi "atingido na cabeça por uma garrafa lançada por vândalos". Ele foi levado ao Hospital Municipal Rocha Maia, sendo liberado após atendimento médico. Oito pessoas foram presas e quatro apreendidas após o tumulto, de acordo com o balanço da PM.

O Bloco da Favorita marcou a abertura oficial do Carnaval do Rio de Janeiro e levou 300 mil pessoas para a festa. O evento teve apresentações de Preta Gil, Toni Garrido, Sandra de Sá, MC Leozinho, MC Andinho, MC Marcinho, DJ Felipe Mar e do Bloco Me Esquece. O evento aconteceu das 15h às 18h e contou com a presença de famosos no palco, como Thaila Ayala, Sheron Menezzes, Camila Queiroz e Letícia Lima.

Carol Sampaio, responsável pelo evento, se manifestou em seu Instagram após a divulgação de vídeos da confusão. "Fomos responsáveis por realizar um show totalmente gratuito para a população carioca, com a participação dos mais importantes artistas da música nacional", disse ela.

"Cumprimos com todas as exigências legais estabelecidas pelo Poder Público e contamos com todas as autorizações e alvarás exigidos em lei. O evento, que começou e terminou no horário previsto, e com o público esperado, transcorreu sem nenhuma intercorrência ou registro de violência", explicou Carol.

Sobre a confusão, a organizadora afirmou que tudo aconteceu depois do fim do evento. "Infelizmente após a apresentação do bloco, tivemos questões de segurança pública e ordenamento urbano que são de responsabilidade do Poder Público e fogem das atribuições da nossa empresa", contou.

A Guarda Municipal do Rio de Janeiro emitiu comunicado sobre as ocorrências. Leia a íntegra:

"A Guarda Municipal esclarece que, no momento da dispersão, uma equipe foi atacada por ambulantes e outras pessoas, que atiraram garrafas de vidro, pedras e outros objetos, quando os agentes atuavam para a liberação da via. A equipe precisou usar equipamentos de menor potencial ofensivo para conter o tumulto nas proximidades do Hotel Copacabana Palace. Um guarda municipal ficou levemente ferido. A operação especial de aberturas do Carnaval contou com o apoio de 231 agentes, atuando no patrulhamento e nas ações de controle e fiscalização de trânsito".

A Polícia Militar do Rio de Janeiro, por sua vez, informou que prendeu oito pessoas. Veja a íntegra:

"A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, na noite de domingo (12/01), policiais militares atuando na orla de Copacabana foram acionados para apoiar guardas municipais devido a um tumulto na dispersão do evento que ocorria no local. Um policial militar foi atingido na cabeça por uma garrafa lançada por vândalos. Ele foi socorrido ao Hospital Municipal Rocha Maia, onde recebeu atendimento médico e foi liberado. Até o momento, na apuração de ocorrências, constam oito presos e quatro apreendidos ao longo do evento na Praia de Copacabana".

De acordo com relatos, hóspedes do hotel Copacabana Palace teriam sido atingidos na área externa do estabelecimento. Ao Notícias da TV, a assessoria negou a informação e informou que "muitas pessoas buscaram refúgio no hotel", que "se prontificou a ajudar abrigando prioritariamente crianças e idosos".


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