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Cenário sombrio

Record deve demitir mais de 800 após o Natal e assusta funcionários

Divulgação/Record

Funcionários da Record preparam gravação de programa apresentado por Rodrigo Faro, em 2012 - Divulgação/Record

Funcionários da Record preparam gravação de programa apresentado por Rodrigo Faro, em 2012

DANIEL CASTRO

Publicado em 19/11/2014 - 11h37

A Record deverá demitir cerca de 800 funcionários em janeiro. O corte representará aproximadamente 20% dos 4.300 empregados da emissora em São Paulo e no RecNov, a central de estúdios no Rio de Janeiro. Diretores de programas como o Hoje em Dia e o Programa da Tarde já foram notificados informalmente dos cortes e repassaram a informação a suas equipes, gerando muito temor nos bastidores. Oficialmente, a Record não comenta o assunto. Executivos da emissora, contudo, confirmam que vai haver uma "redução de 20% nos investimentos" em 2015.

Os cortes não devem afetar a quantidade de programas produzidos e exibidos, ou seja, não haverá impacto para telespectadores e anunciantes. Isso será possível porque parte das vagas eliminadas serão substituídas por profissionais terceirizados. A emissora irá transferir a outras empresas a produção de programas (a próxima edição de A Fazenda, por exemplo, deverá ser executada pela GGP, de Gugu Liberato), o departamento de arte e cenografia (arquitetos, marceneiros, serralheiros, contrarregras) e até a maquiagem.

As demissões só devem ocorrer em janeiro por dois motivos: 1) fluxo de caixa (os gastos com funcionários já são altos em novembro e dezembro, por causa do 13° salário); 2) uma ala da emissora não quer demissões antes do Natal, para não estragar as festas de fim de ano dos colaboradores.

Nos bastidores da Record ainda há a esperança de que as demissões (ou parte delas) sejam revertidas pelo bispo Edir Macedo, dono da emissora. Nem toda a cúpula da emissora é a favor da terceirização, e executivos contrários ao procedimento devem aproveitar a vinda de Macedo ao Brasil, nesta semana, para tentar sensibilizá-lo.

Parte dos cortes, no entanto, será inevitável. A Record, assim como o SBT, trabalha com um cenário de redução nos investimentos publicitários em 2015. Ou seja, vai entrar menos dinheiro de propaganda.


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