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NOVA TEMPORADA

Pegadinha, tortura e Gloria Pires: cinco derrapadas do Tá no Ar

Fotos: Divulgação/Reprodução/TV Globo

Tiago Leifert (com Luana Martau) fez participação na terceira temporada: sem graça - Fotos: Divulgação/Reprodução/TV Globo

Tiago Leifert (com Luana Martau) fez participação na terceira temporada: sem graça

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 24/1/2017 - 5h29

O Tá no Ar: a TV na TV volta à grade da Globo nesta terça (24) para sua quarta temporada de sátiras aos programas da televisão. Aclamado pela crítica e com audiência satisfatória para o horário, o programa é um sucesso. Mas, como cada episódio tem entre 30 e 40 esquetes, nem sempre Marcelo Adnet e Marcius Melhem acertam o tom da piada. Relembre cinco grandes momentos do humorístico dirigido por Maurício Farias e outros cinco que deixaram a desejar. A começar pelos vexames: 

Thiago Fragoso em 'pegadinha' do Domingo Pesado: no quadro, ele levou até tiro da polícia

1) Domingo Pesado
A sátira das pegadinhas que Gugu Liberato pregava nos famosos na época do Domingo Legal, nos anos 2000, além de estar atrasada em uma década, pecaram pela falta de graça. Ver Thiago Fragoso baleado por policiais ou Mateus Solano acusado de tráfico na Indonésia dificilmente provocou risadas no público.

Tiago Leifert (ao centro) com o elenco do humorístico: comercial foi parar no hospital

2) Garoto-propaganda
A transição de Tiago Leifert do jornalismo para o entretenimento da Globo, com a possibilidade de fazer propagandas, virou tema do Tá no Ar. No esquete, Leifert surpreendeu o cliente de um supermercado, mas acabou provocando um ataque cardíaco no homem. Nada mais engraçado que um problema sério de saúde. Só que não.

Vladimir Brichta é 'afogado' pelo linha-dura Tenente Pitombo durante 'entrevista'

3) Tenente Pitombo
Marcius Melhem dá vida a um militar que ganha um programa de entrevistas e, no melhor estilo ditadura militar, é capaz de qualquer coisa para arrancar as respostas de seus convidados. Vladimir Brichta, amarrado e levado ao programa contra a vontade, foi vítima de afogamento para abrir o jogo para Pitombo. A dor não tem graça.

Gloria Pires deu vexame no Oscar; o programa aproveitou seus áudios para prêmio religioso

4) Gloria Pires
A repercussão negativa dos comentários de Gloria Pires no Oscar de 2016 (a atriz "não era capaz de opinar" sobre nenhum dos filmes) foi aproveitada pelo programa. A cena pré-gravada mostrava uma premiação religiosa, com troféus como melhor sermão. Amplamente divulgada antes de ir ao ar, a sequência decepcionou: "Irmã Gloria”"não fez nada inédito, e o programa apenas reaproveitou áudios dela no Oscar.

Marcius Melhem e Marcelo Adnet em quadro que satiriza Amaury Jr. e as festas da elite

5) Balada VIP
O quadro que satiriza o programa de Amaury Jr. teve bons momentos no início, mas foi explorado demais ao longo das temporadas. A duração do esquete, que ultrapassa três minutos, também quebra o ritmo do programa, que tem edição ágil. E, na nova temporada, a piada sem graça continua, com direito a um reality show da família de Tony Karlakian (Marcelo Adnet).

Por outro lado, é preciso reconhecer que, quando o Tá no Ar acerta, a risada é garantida. Confira:

Carlos Alberto de Nóbrega e Marcius Melhem recriam A Praça É Nossa na grade da Globo

1) Homenagem a Nóbrega
Um dos momentos de maior repercussão do ano passado foi a homenagem feita a Carlos Alberto de Nóbrega, "rival" do Tá no Ar. No quadro, Carlos Alberto apareceu no banco do programa A Praça É Nossa, do SBT, conversando com a Velha Surda _vivida por Marcius Melhem, em referência ao saudoso Roni Rios (1936-2001). Foi engraçado, comovente e merecido ao mesmo tempo.

Marcelo Adnet sussurra finais de série para Luana Martau no clipe de Spoiler, versão de Royals

2) Música dos spoilers
As paródias musicais de Marcelo Adnet sempre foram um dos seus diferenciais, desde a época da MTV Brasil. Mas com Spoiler, versão para a música Royals, da cantora Lorde, o ator conseguiu repetir o sucesso do passado ao revelar o desfecho de diversos filmes e séries.

O esquete simula um canal de áudio e conta com 'Silvio Santos' cantando sucessos variados

3) Canta, Silvio
Outro bom momento musical do Tá no Ar virou recorrente: é o Silvio Greatest Songs, simulação de um canal de áudio da TV paga que tem apenas Silvio Santos cantando sucessos da música. Ver o dono do SBT (na verdade, Marcelo Adnet) soltar a voz na Globo com Aquele 1% ou Metralhadora não tem preço.

Sátira da Galinha Pintadinha, a versão macumbeira do desenho ganhou vários esquetes

4) Galinha Preta Pintadinha
A animação que satiriza o sucesso infantil repercutiu logo na primeira temporada. Foi tão bem aceita que ganhou continuações, como a religiosa Galinha Convertidinha e o clipe de We Are The Ovo, uma canção que reúne vários famosos em busca da paz no galinheiro.

Marcelo Adnet é o candidato com um jingle honesto, assessorado por Marcius Melhem

5) Horário político
Em um país em que a política rende material para diversas piadas, o humorístico não perde a chance de brincar com os governantes. Da campanha solidária Fiança Esperança ao jingle que só fala a verdade, ninguém é poupado do humor afiado. Nesta temporada, o prefeito de São Paulo, João Doria, será citado.


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