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Olá, tudo bem?

Na marca do pênalti há três anos, Paulo Henrique Amorim renova com a Record

Edu Moraes/RecordTV

O jornalista Paulo Henrique Amorim, que contrariou expectativas e renovou com a Record - Edu Moraes/RecordTV

O jornalista Paulo Henrique Amorim, que contrariou expectativas e renovou com a Record

DANIEL CASTRO

Publicado em 6/6/2017 - 6h22
Atualizado em 10/6/2017 - 14h00

Há três anos, o jornalista Paulo Henrique Amorim é alvo de rumores de que será demitido pela Record. Nos bastidores da emissora, a renovação de seu contrato sempre foi colocada em dúvida por causa de seu posicionamento ideológico. Os haters do apresentador, no entanto, perderam mais uma vez. Amorim acaba de renovar contrato com a emissora por mais quatro anos e continuará como principal âncora do Domingo Espetacular.

No início deste ano, a saída de Amorim era tida como certa. O jornalista é campeão de reclamações e ficou muito desgastado ao defender governos petistas em seu site e nas redes sociais. Telespectadores e políticos vivem pedindo sua cabeça, embora ele não expresse seus pensamentos nos programas da Record.

A crise começou em 2014, quando o jornalista de 75 anos bateu de frente com o vice-presidente de jornalismo da emissora, Douglas Tavolaro, e deixou de fazer reportagens. A direção da Record chegou a sondar Ricardo Boechat, da Band, para seu lugar, mas não teve sucesso

Uma pesquisa no final de 2014 deu um banho gelado nos defensores da demissão de Amorim: ele foi apontado como a principal referência, a "cara" e a voz do Domingo Espetacular, que apresenta desde 2006. O quadro em que narra diálogos imaginários de bichos fofos e engraçados é um sucesso.

A situação ficou mais crítica em abril do ano passado, quando a então presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment na Câmara dos Deputados. Como o PRB (Partido Republicano Brasileiro) da Igreja Universal trocou Dilma Rousseff por Michel Temer, Amorim virou um rival político, supostamente suscetível às reclamações de políticos influentes.

A renovação de seu contrato surpreendeu muita gente dentro da Record.

ATUALIZAÇÃO: Após a publicação deste texto, Paulo Henrique Amorim enviou o seguinte e-mail:

"De volta de férias, tive acesso à sua correta e precisa informação sobre o que a Record e eu acordamos: renovar meu contrato por quatro novos anos.

Em respeito a seus leitores – entre os quais me incluo, sempre – me permito fazer algumas (inúteis) observações: 

- Sobre a 'marca do pênalti' - Trabalho na Record desde 2003. Nunca me senti na marca do pênalti, ainda que esteja na posição do goleiro 'ameaçado'. São 14 anos de uma relação profissional respeitosa e amigável.

É provável que muita gente na 'radio corredor' me quisesse ver fora da Record – e assumir o privilegiado posto de apresentador do programa de maior audiência da empresa. Lamento decepcioná-los.

- Sobre minhas posições políticas no Blog Conversa Afiada - Uma das saudáveis diferenças da Record para outras empresas de televisão – a Globo, por exemplo – é que a Record dá TOTAL autonomia para que seus profissionais – FORA DA RECORD – digam o que bem entenderem.

É por isso que meus colegas Luiz Carlos Azenha e Rodrigo Viana, por exemplo, podem desenvolver um brilhante trabalho na internet – sem que interfira nas atribuições deles NA RECORD.

- sobre 'bater de frente' com Douglas Tavolaro - Não é verdade que eu e o Douglas 'batemos de frente' e, por isso, deixei de fazer reportagens de rua.

Na renovação anterior do contrato, eu e ele acordamos em que eu só faria reportagens de rua quando os dois, em comum acordo, achassem que era uma boa ideia.

E assim tem sido feito, com a colaboração do diretor do programa, Anael de Souza, como combinado.

E sem atritos. De frente ou de lado.

Por fim, o mais importante...

Eu não tenho 75 anos.

Tenho apenas 74.

Um abraço do leitor fiel,

Paulo Henrique Amorim"

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