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DE SEGUNDA A SEGUNDA

Elenco do Encrenca trabalha sem folga e sonha em vencer Silvio e Fantástico

Divulgação/RedeTV!

Ângelo Campos (à esq.), Tatola Godas, Dennys Motta e Ricardinho Mendonça no Encrenca - Divulgação/RedeTV!

Ângelo Campos (à esq.), Tatola Godas, Dennys Motta e Ricardinho Mendonça no Encrenca

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 20/2/2017 - 5h21

Há menos de três anos no ar, o Encrenca se consolidou como a maior audiência da RedeTV!. O elenco do humorístico, porém, não tem vida fácil nem se acomoda: em busca do terceiro lugar na audiência, o quarteto Tatola Godas, Ângelo Campos, Ricardinho Mendonça e Dennys Motta trabalha todos os dias da semana, de segunda a segunda, sem folga.

"A frase que a gente mais fala um para o outro é 'até amanhã', porque não tem um único dia que a gente não se vê", brinca Campos. A rotina puxada tem explicação: além do dominical na TV, os quatro comandam de segunda a sexta o Quem Não Faz Toma, sucesso da rádio 89 FM.

"Segunda é o único dia que a gente não faz nada para a TV, mas tem a rádio. Terça tem reunião de pauta para o programa, e a gente já começa a gravar quadros. De quarta a sexta, mais gravação. No sábado, vai todo mundo para a TV para assistir às coisas que a gente fez durante a semana. E, no domingo, a gente chega mais cedo à RedeTV! para fazer a reunião do programa e depois entra ao vivo por três horas", enumera Mendonça.

Líder da turma, Tatola conta que é tanto trabalho que não conseguiu se recuperar de uma tosse que carrega há quatro meses. "No ano passado, trabalhamos todos os dias de 15 de janeiro a 20 de dezembro, sem descanso. Tanto que, neste ano, fizemos um acordo com a RedeTV! e vamos tirar três folgas, uma semana a cada três ou quatro meses, para dar aquela respirada", diz.

Mesmo com o ritmo puxado, a turma não desanima. "Essa coisa da audiência é muito louca. Se você tem uma banda, ensaia, vai querer ter público no seu show. E, quando tem, começa a desejar mais, quer ser chamado para tocar em um grande festival. Aqui, é a mesma coisa", compara Motta. "A gente entrou no jogo para jogar mesmo", acrescenta o líder.

O jogo, no caso, envolve a concorrência nas noites de domingo. Como o Encrenca tem dado mais audiência do que o Pânico na Band, o quarteto já mira novos alvos.

"Somos loucos para ganhar do Silvio Santos, do Fantástico, mas sabemos o tamanho que esses programas têm. Teve um programa na época dos Jogos Olímpicos que chegamos a terceiro. Superamos a Record, que estava passando, sei lá, uma partida de frisbee (risos). Estamos procurando dar o pulo do gato. Todo domingo tem ideia nova no ar, eventualmente uma vai emplacar bem", conta Tatola.

Por enquanto, as vitórias são comemoradas semanalmente como se fossem as primeiras. "A gente vibrou até quando passou a Cultura, sem sacanagem", lembra Campos. "Se parar de celebrar, perde o sentido. Qual é a graça de disputar o jogo se você não entra para ganhar?", questiona Motta.

Na velocidade da internet
O segredo do Encrenca, dizem seus apresentadores, é não tentar seguir formatos já consagrados da televisão. "Nós fazemos o programa de rádio na TV. Ninguém mais para pra ouvir rádio, você lê um livro, faz uma torta, limpa a casa, fica na internet... A TV está indo pelo mesmo caminho, não dá para exibir uma reportagem de 50 minutos. No Encrenca, a cada 30 segundos ou um minuto você tem um novo ponto para começar a ver", explica Tatola.

"No início, a gente até tentou fazer coisas mais longas, na rua. Achava que tinha que seguir o padrão do que era feito na TV. Mas isso não funciona mais. A gente foi desconstruindo as fórmulas. E agora outros programas já estão começando a nos copiar", cutuca Motta.


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