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Retrospectiva

Diabo de Tony Ramos e Adnet sem graça: os programas que floparam em 2017

Divulgação/Globo

Marcelo Adnet no Adnight Show e Tony Ramos em Vade Retro, dois flops da Globo em 2017 - Divulgação/Globo

Marcelo Adnet no Adnight Show e Tony Ramos em Vade Retro, dois flops da Globo em 2017

REDAÇÃO

Publicado em 26/12/2017 - 5h45

Nem todas as tentativas de inovação das emissoras deram certo neste ano. Alguns programas derraparam feio na audiência, tiveram dificuldades mesmo com reformulações ou sequer conseguiram repercussão, de tão batidos que passaram. Com formatos maçantes, tramas desinteressantes e horários equivocados, tiveram um 2017 flopado.

Vade Retro, por exemplo, estreou com grande expectativa de elenco e diretores, mas perdeu audiência a cada semana. Cidade Proibida, outra série da Globo, também dispersava grande parte do público da emissora sempre que um episódio começava.

Há também o caso do Adnight, que esteve na lista dos flops de 2016 pela rejeição do público a seu humor "desconstruído". O programa passou por várias mudanças e virou o Adnight Show, mas continua sem graça, sem bons números no Ibope e sem uma identidade claramente definida.

Relembre os programas que floparam em 2017:

ramón vasconcellos/tv globo

Tony Ramos e Monica Iozzi em cena de Vade Retro, série que não fez telespectadores rirem

Vade Retro
A série de Tony Ramos e Monica Iozzi começou com grande expectativa na Globo. Já se falava de uma segunda temporada antes mesmo da estreia, em abril. No entanto, a produção não caiu no gosto popular, sofreu críticas e viu o ibope minguar. Foi de 20,3 pontos no primeiro episódio para 16,6 no quarto, perda de dois em cada dez telespectadores.

Com trama confusa e sem graça, Vade Retro chegou a ter menos ibope do que o Profissão Repórter, que vai ao ar perto de meia-noite. A série terminou com média geral de 15,1 pontos. Nunca mais se falou em segunda temporada.

cesar alves/tv globo

Marcelo Adnet no Adnight Show, que passou a ter esquetes, mas nem assim agradou 

Adnight Show
O Adnight foi reformulado e ganhou "Show" no título para tentar agradar aos telespectadores (muitos chamaram o programa de "lixo" e "chato" no ano passado), mas ainda não cumpriu a missão. Logo na estreia da nova temporada, em outubro, marcou 12,7 pontos, metade da audiência do The Voice, exibido logo antes, e abaixo da média de todos os episódios do ano anterior.

Adnight Show chegou a perder também para A Fazenda e A Praça É Nossa, e mesmo com convidados ilustres (como Luciano Huck e Marisa Orth), não conseguiu boa repercussão. Nas redes sociais, o público sugeriu que Marcelo Adnet trabalhe apenas no Tá no Ar. Fica a dica para 2018.

divulgação/band

O patinador Marcel Stürmer, campeão do Exathlon, durante prova do reality show da Band

Exathlon Brasil
A grande expectativa em torno do Exathlon, reality show com atletas olímpicos e intensas provas físicas todo gravado na República Dominicana, teve como retorno uma tímida audiência na Band. Apresentado por Luís Ernesto Lacombe, egresso da Globo, o programa não passou da casa dos 4 pontos e chegou a dar mais ibope em seus boletins diários do que nas edições semanais, mais elaboradas.

O Exathlon também não chegou nem perto de experimentar a grande repercussão nas redes sociais obtida pelas primeiras temporadas do MasterChef. A atração de Lacombe teve sua grande final no último dia 15 _sem o apresentador.

mauricio fidalgo/tv globo

Regiane Alves e Vladimir Brichta em cena de Cidade Proibida, série de época da Globo

Cidade Proibida
Nem mesmo a quantidade de convidadas especiais ilustres (Mariana Ximenes, Andréa Beltrão, Giovanna Antonelli) salvou Cidade Proibida do flop. A série sobre casos amorosos obscuros dos anos 1950, com trama arrastada, não conseguiu manter o ibope que recebia da novela das nove _frequentemente dispersava mais da metade do público de O Outro Lado do Paraíso e A Força do Querer.

Ainda ajudava a derrubar um pouco mais a audiência de Filhos da Pátria e deixava Record e SBT se aproximarem da liderança. Não há previsão de que a série volte à programação da Globo em 2018.

reprodução/sbt

Rebeca Abravanel no palco do Roda a Roda; ela fracassou ao ir ao ar durante a tarde no SBT

Roda e Roda na hora do almoço
Em junho, Silvio Santos tentou emplacar a filha Rebeca diariamente na hora do almoço: apresentadora do Roda a Roda, ela estreou sem aviso prévio às 14h30 no feriado de Corpus Christi.

Mas o tiro saiu pela culatra. O programa não conseguiu segurar a audiência que o SBT tinha previamente no horário com Chaves, prejudicou as atrações exibidas em seguida (Fofocalizando e Casos de Família) e ainda deu menos ibope do que tinha quando ia ao ar à noite. Resultado: saiu da hora do almoço três dias depois. Hoje vai ao ar às terças, quintas e domingos, às 19h20.

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